Tínhamos acabado de chegar a Atlanta,
nos Estados Unidos, o primeiro destino de uma jornada de 30 dias. Era 2 de
abril. Pouco mais de 9h, saímos para dar uma volta. Como eu já conhecia a
cidade, havia programado para aquele primeiro dia uma visita ao Georgia Dome, o
estádio que fica ao lado da praça olímpica – Atlanta sediou os Jogos de 1996.
O professor de Comunicação
José Luiz Pinotti e o jornalista Carlos Giannoni de Araújo me acompanhavam.
O Georgia Dome fica atrás do
hotel onde estávamos hospedados, no CNN Center. Para chegar até ele, portanto, bastou
atravessar uma praça esportiva. Achar o portão de visitas, porém, foi um
desafio. Tivemos que dar uma volta completa no gigantesco estádio (visto nas fotos abaixo a partir do avião, da Peachtree Tower e da tal praça).
Como ainda era cedo
(portanto, o caixa não tinha troco suficiente) e como havíamos acabado de
chegar aos EUA (portanto, não tínhamos cédulas menores que 50 dólares), não
pudemos comprar os ingressos – seis dólares por pessoa. O jeito foi voltar ao
CNN Center e comprar algo para trocar o dinheiro. Tentamos três lanchonetes
(inclusive uma Starbucks), sem sucesso. “No change...” Até que avistei uma fila
num quiosque do Dunkin’ Donuts. Sem erro: com tanta gente comprando um produto
que custa pouco, o troco foi garantido.
E assim tomamos nosso
primeiro café da manhã em solo norte-americano: um donut.
O mais importante, porém, foi
ter obtido as cédulas para pagar a entrada no estádio. A visita guiada foi
quase exclusiva – além de nós três havia só mais dois jovens. O guia – que se
desculpou por estar com febre naquela manhã – nos apresentou todas as
dependências do Georgia Dome: do campo aos vestiários, dos camarotes às áreas
vips.
Não é preciso dizer que a
estrutura do estádio é invejável, coisa que não se vê no Brasil. E a
organização, impecável.
Ele é todo coberto em formato
de domo e tem um gramado artificial (que estava parcialmente protegido por uma
lona branca em razão de um evento que ocorrera dias antes). Também chamou a
atenção a limpeza – o chão brilhava.
As áreas vips – usadas por
empresas, patrocinadores e por alguns ricaços – são verdadeiros clubes privês,
com toda a comodidade, conforto e qualidade que se espera. Cada camarote parece
um hotel de luxo. Os preços, naturalmente, são impeditivos para os “mortais”.
O Georgia Dome foi construído
em 1992 e tem capacidade para cerca de 70 mil pessoas. Pertence ao estado da
Geórgia e é casa dos Falcons, o time local da NFL (National Football League).
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