(...) Venham cá: por que um partido político faz tanta
questão de ter a diretoria de uma estatal? Para que suas teses sobre refino de
petróleo ou hidrologia triunfem sobre as de seus rivais? Trata-se de uma luta
de cavalheiros? Disputam as estatais para alimentar a República dos Ladrões. É
cru, eu sei, mas é assim. (...)
A disputa sobre mais Estado ou menos na economia e na
sociedade não é nova, mas só no Brasil o assalto ao bem público promovido pelo
estatismo se transformou numa categoria de resistência dos
"oprimidos". (...)
Fonte: Reinaldo Azevedo, “O voto e a casa da mãe Dilmona”, Folha de S. Paulo, Poder, 18/4/14.
PS: o cara é apontado como de direito, mas quem há de negar que o diagnóstico é verdadeiro? O domínio de fatias do Estado brasileiro (leia-se estatais, ministérios, bancos e órgãos públicos em geral) tem servido unicamente a negociatas voltadas a interesses particulares - pessoais e partidários.
No atual e em todos os governos.
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