sábado, 19 de abril de 2014 | |

A rapinagem do Estado brasileiro

(...) Venham cá: por que um partido político faz tanta questão de ter a diretoria de uma estatal? Para que suas teses sobre refino de petróleo ou hidrologia triunfem sobre as de seus rivais? Trata-se de uma luta de cavalheiros? Disputam as estatais para alimentar a República dos Ladrões. É cru, eu sei, mas é assim. (...)

A disputa sobre mais Estado ou menos na economia e na sociedade não é nova, mas só no Brasil o assalto ao bem público promovido pelo estatismo se transformou numa categoria de resistência dos "oprimidos". (...)

Fonte: Reinaldo Azevedo, “O voto e a casa da mãe Dilmona”, Folha de S. Paulo, Poder, 18/4/14.

PS: o cara é apontado como de direito, mas quem há de negar que o diagnóstico é verdadeiro? O domínio de fatias do Estado brasileiro (leia-se estatais, ministérios, bancos e órgãos públicos em geral) tem servido unicamente a negociatas voltadas a interesses particulares - pessoais e partidários.

No atual e em todos os governos.

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