Está mais do que explicado porque o "nobre" deputado André Vargas (PT-PR) fez - numa solenidade ao lado do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Joaquim Barbosa - o gesto que caracterizou a prisão dos "mensaleiros" petistas: o braço erguido com o punho cerrado.
Vargas compartilha, digamos, dos mesmos "ideais".
E o "nobre" presidente do PT, Rui Falcão, ainda fala de modo genérico em "denúncias não comprovadas". Há algo mais claro do que os grampos feitos pela Polícia Federal no caso?
Aliás, creio que Falcão viva mesmo em outro planeta - ou eu estou no lugar errado ao imaginar que o presidente do PT pudesse manifestar algo diferente do que falou a respeito do escândalo envolvendo a compra pela Petrobras de uma refinaria em Pasadena (EUA).
Na mesma entrevista em que citou o caso do colega deputado, Falcão classificou o caso da Petrobras como "uma campanha contra a empresa".
Então façamos assim: o presidente do PT pega o dinheiro dele e compra um imóvel que um ano antes valia 16 vezes menos. Será que ele topa fazer esse tipo de negócio???
Negócio que a própria presidente da República afirmou que nunca seria feito caso ela soubesse das reais condições propostas (se é que de fato não sabia - neste caso deveria ter procurado saber como presidente do Conselho de Administração da estatal).
Sem contar que a presidente da República diz uma coisa e a Petrobras dá uma explicação diferente.
Mas, para Falcão, é apenas "uma campanha contra a empresa".
Ele deve ter mesmo razão. Se o tucanato queria vender, como acusam, os petistas preferem mesmo quebrar a Petrobras.
segunda-feira, 7 de abril de 2014 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 13:25 |
O gesto de Vargas e a verborragia de Falcão
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