Limeira, terça-feira, 8/4, Parque da Cidade, 19h.
Duas simples palavras com a incrível capacidade
de serem redentoras.
“Tudo bem?”
Eu me senti feliz por tê-las pronunciado. Representaram um instante
de superação – de mágoas, raivas, ressentimentos - e, acima de tudo, um sinal
de educação (o que não é pouco).
O que ouvi como resposta, por enquanto, são apenas palavras,
sem nenhuma atitude.
Atitude exige coragem e humildade – como para dizer “tudo
bem?”.
Agora retomo minha rotina, em outro lugar, sem saber se a
vida proporcionará outra oportunidade para que atitudes sejam tomadas.
De todo modo, fico feliz por ter feito a minha parte (que,
repito, não foi pouco).
De resto, resta esperar...
Eu sei!
Quanta tristeza eu tive
Mas mesmo assim se vive
(...)
Eu sei!
Mas mesmo assim se vive
(...)
Eu sei!
O coração perdoa
Mas não esquece à toa
E eu não me esqueci...
Mas não esquece à toa
E eu não me esqueci...
(...)
Eu sei!
Que flores existiram
Mas que não resistiram
A vendavais constantes
Eu sei!
Mas que não resistiram
A vendavais constantes
Eu sei!
Que as cicatrizes falam
Mas as palavras calam
O que eu não me esqueci...
Mas as palavras calam
O que eu não me esqueci...
(“Fera ferida”, de Roberto e Erasmo Carlos)
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