Não pode subir. É possível que seu quarto esteja ocupado. (...) O remetente alega que Annika vem transando com outro cara enquanto Craig está no trabalho. (...) 'Quando você vai dormir à noite, o lençol está manchado pelo esperma dele', diz a mensagem.
Tom Rachman, "Os imperfeccionistas" (p. 267)
sábado, 29 de setembro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 16:30 | 0 comentários
A traição
Marcadores: literatura, Tom Rachman, traição
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 15:00 | 0 comentários
O Brasil 20 anos depois
Hoje, 29 de
setembro, o Brasil relembra os 20 anos de um dos episódios mais marcantes e
sintomáticos de sua história contemporânea: nessa data, em 1992, o Congresso
Nacional aprovava – sob forte pressão da sociedade – o impeachment do então
presidente Fernando Collor de Melo.
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 11:30 | 0 comentários
NY, a cidade "despercebida"
"Nova
York é uma cidade de coisas que passam despercebidas.”
Marcadores: curiosidades, fotos, Gay Talese, Nova York, viagens
sexta-feira, 28 de setembro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:58 | 0 comentários
Palavras
Dias preciosos da minha vida são desperdiçados em razão das lágrimas que choro.
Horas preciosas que não voltam porque teimo em não entender o que todo mundo já cansou de me explicar.
A força das palavras - que partem como uma flecha e atingem o peito de modo certeiro; que faltam quando mais se espera.
Palavras, meras palavras...
Vocábulos expressos na estupidez dos momentos, dilaceram a alma e deixam feridas.
Palavras que traem, que matam, que acabam.
Elas, porém, as palavras, têm a força de um trovão. Da luz que clareia o crepúsculo. Tal como derrubam, podem reconstruir. Para isso, pois, é preciso que sejam ditas. Apenas isto, ditas.
Bastam poucas palavras. Que não chegam, talvez nunca chegarão.
Restam, então, as lágrimas que choro.
E dias preciosos da minha vida são desperdiçados...
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:20 | 0 comentários
Frase
"Às vezes a escolha de palavras pode complicar uma negociação e adiar a solução de um problema."
Renato Machado, jornalista, em sua coluna no "Jornal da Globo"
Marcadores: frase
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:37 | 0 comentários
"Tocando em frente"
Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais
(...)
Penso que cumprir a vida
Seja simplesmente
Compreender a marcha
E ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada, eu vou
Estrada eu sou
(...)
Todo mundo ama um dia,
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
E no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
(De Almir Sater e Renato Teixeira)
PS: certamente esta música já apareceu aqui no blog (aliás, ela está na minha definição no menu à direita tamanho o sentido que tem para minha vida, mas acho que hoje ela precisa ser reproduzida pois, afinal, é como me sinto...)
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 14:30 | 0 comentários
Eleições 2012, novo debate
Vem aí o segundo debate da TV Jornal com os candidatos à Prefeitura de Limeira. Anote na agenda: 2 de outubro, às 21h, ao vivo.
Em tempo: as fotos acima são do ensaio para o primeiro debate, ocorrido em agosto.
Mais informações sobre as eleições no blog "Limeira 2012".
* As fotos foram feitas pelo cinegrafista Max Ribeiro
quinta-feira, 27 de setembro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 22:32 | 0 comentários
A profissão
- (...) Mas o jornalismo parecia uma profissão de macho
alfa.
- O jornalismo consiste em um bando de idiotas fingindo ser
machos alfas – comenta ela. (...)
- Estou farta da pirataria das agências de notícias –
explica ela. – Seria bom desgrudar o ouvido do telefone e sair para fazer
reportagens de vez em quando.
Tom Rachman, “Os imperfeccionistas” (p. 216)
Marcadores: jornalismo, jornalista, Tom Rachman
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 14:12 | 0 comentários
Relatos de uma paixão
Sem ter o que fazer, decidi assistir na Internet ao que
considero um dos melhores programas da TV brasileira, o “Dossiê Globo News”. O
entrevistado era Gay Talese, ícone do jornalismo mundial e um dos expoentes do
chamado “new journalism”, o “novo jornalismo”.
Marcadores: Dossiê GloboNews, entrevista, Gay Talese, Geneton, jornalismo
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 13:40 | 0 comentários
Frase
“Sabe, estou me dando conta de que me enganei a respeito de
uma coisa: sempre achei que a idade e a experiência deixam a pessoa mais
calejada, mais forte. Mas não é verdade. Ocorre o oposto.”
Winston Cheung, personagem de “Os imperfeccionistas”, livro
de Tom Rachman (p. 217)
Marcadores: frase
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 10:10 | 0 comentários
"Passerà" (2)
Passerà primo o poi
Questo piccolo dolore che c'è in te
Che c'è in me, che c'è in noi
E ci fa sentire come marinai
In balia del vento e della nostalgia
A cantare una canzone che no sai come fa
Ma quel piccolo dolore,
Che sia odio, o che sia amore
Passerà
Passará cedo ou tarde
Esta pequena dor que existe em ti
Que existe em mim, que existe em nós
E nos faz sentir como marinheiros
Em poder do vento e da saudade
A cantar uma canção que não sabes como faz
Mas aquela pequena dor,
Que seja ódio, ou que seja amor
Passará
("Passerà", de Aleandro Baldi, Bigazzi e M. Falagiani)
Marcadores: música
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 10:07 | 0 comentários
Dúvida (ou desejo)
Alguém pode me dizer se é possível antecipar o fim do ano?
Não que mudar o calendário signifique algo (porque de fato não significa), mas 2012 já deu o que tinha que dar (no meu caso, cicatrizes...).
quarta-feira, 26 de setembro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:17 | 0 comentários
Sombra
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:05 | 0 comentários
A ética nossa de cada dia
Estamos vivendo tempos de uma ética utilitarista. Ou, melhor
dizendo, da deturpação dos princípios utilitaristas. Do eudemonismo natural
para uma moral egoísta. Isto se revela em dois tipos de atitudes: 1) a
avaliação do que é bom ou mau (ou, dito de outra forma, do que vale a pena ou
não) com base nas consequências que algum ato possa trazer para o indivíduo; e
2) a consideração do que vale a pena ou não com base numa suposta superioridade
ideológica em relação a outras correntes de pensamento.
Marcadores: comportamento, ética, filosofia, reflexão
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:45 | 0 comentários
Questão de opinião
"There's no Such Thing as a Free Lunch". Numa tradução livre, "almoço grátis é algo que não existe". A frase, popularizada por Milton Friedman, que a utilizou como título de livro de 1975, revela a ideia central da economia de que tudo tem um preço, ainda que ele não esteja evidente.
O princípio não está restrito à economia e vale para outras esferas, como direitos e dinâmicas sociais, aí incluída a liberdade de expressão. Como mostrou o "Tec", ela vem sendo objeto de debates, devido à conjunção dos incidentes provocados por sátiras ao islamismo e casos variados de autocensura na rede social.
Evidentemente, não existem direitos absolutos. Se afirmássemos algum deles em grau superlativo, estaríamos negando todos os demais, o que nos tornaria um povo de direito único. Ainda assim, há que reconhecer que a liberdade de expressão só faz sentido se for assegurada de forma robusta. Dou a palavra ao linguista e ativista político Noam Chomsky: "Se você é a favor da liberdade de expressão, isso significa que você é a favor da liberdade de exprimir precisamente as opiniões que você despreza". De fato, se o mecanismo devesse limitar-se ao que a maioria está disposta a ouvir, nem seria necessário inscrevê-lo como garantia fundamental nas Constituições.
E nós o fazemos, não por capricho dos primeiros ideólogos da democracia, mas porque ele regula um elemento essencial para o funcionamento da sociedade, que é a circulação de informações. Sem a livre troca de ideias, a democracia não funciona. Nem a ciência, a inovação, o desenvolvimento tecnológico e, por conseguinte, o avanço econômico. Isso para não mencionar as artes.
Exageros, bobagens e ofensas são o preço que precisamos pagar para ter uma sociedade aberta. O que há de novo aqui é que, em tempos de internet, tantos os benefícios quanto os ônus da liberdade de expressão ganham escala exponencial.
Fonte: Hélio Schwartsman, "O preço do almoço", Folha de S. Paulo, Opinião, 26/9/12, p. 2.
Marcadores: Hélio Schwartsman, liberdade, Opinião
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:38 | 0 comentários
Natureza (morta)
Uma semente jogada no chão:
Flagrante feito no final da tarde do último domingo (23/9) no Parque Cidade.
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:19 | 0 comentários
O ser humano
- (...) Mas será que você não está sendo meio ingênuo? Sabe,
afirmando que não quer nada das pessoas? Que não tem um motivo oculto? Todos
têm um. Mostre a pessoa e as circunstâncias e eu indicarei o motivo. Até os
santos têm: para se sentir mais santos, na certa.
- Um pensamento bastante cínico.
- Realista.
- É o que os cínicos sempre dizem. (...)
Tom Rachman, “Os imperfeccionistas” (p. 166)
Marcadores: comportamento, reflexão, Tom Rachman
terça-feira, 25 de setembro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:11 | 0 comentários
A voz dos astros
Veja o que o horóscopo (por Quiroga) me recomenda para esta
quarta-feira:
Marcadores: astrologia, horóscopo
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:06 | 0 comentários
Joia restaurada e reaberta
Postei esta
semana as fotos que fiz do Palacete Levy e do Casarão, prédios históricos localizados no Largo Boa Morte, no
Centro de Limeira, após obras de restauração. Pois exatamente no dia em que fiz a
postagem, um dos prédios foi reaberto ao público.
Marcadores: Limeira, palacete, patrimônio histórico, reportagem, TV Jornal
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:51 | 0 comentários
Entrevista - relembrando (1)
A seguir,
trechos da entrevista concedida a Ana Paula Rosa para o blog “De olho no Jornal”,
em 2010.
Marcadores: entrevista, jornalismo
segunda-feira, 24 de setembro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 23:17 | 0 comentários
Os sons de uma cidade
Tá, Nova Orleans emana blues e jazz, mas isto é coisa para turista. Não foi tão fácil assim encontrar estes ritmos por lá não - bom, pelo menos não para mim, mas eu os encontrei. E curti pra c.!
Quer conferir? Vá até o blog Piscitas - Travel & Fun.
Em tempo: as fotos foram feitas no aeroporto da cidade.
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:03 | 0 comentários
Frase
"Take me or leave it."
Carlos Amastha, candidato a prefeito de Palmas (TO) pelo PP
Marcadores: frase
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 16:24 | 0 comentários
Mantra
Às vezes eu falo com a vida,
Às vezes é ela quem diz:
"Qual a paz que eu não quero conservar,
Pra tentar ser feliz?"
("Minha Alma [A Paz Que Eu Nao Quero]", de Marcelo Yuka)
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 13:16 | 0 comentários
Os amigos
- Você não
era meu inquilino, era meu amigo. Não me devia nada.
Jimmy sorri.
- Você tem
um ponto de vista maluco em certos aspectos, Sr. Herman Cohen.
(...)
Enquanto
Herman o escuta, visualiza essa vida do amigo acabado. Ao contrário do que
sempre acreditou, os dois não são gradações do mesmo homem, ele a versão medíocre,
o amigo, a superlativa. São pessoas totalmente diferentes (...).
Os dois se despedem
antes de Jimmy passar pela segurança, e Herman se dirige à saída, mas para em
frente às portas automáticas. Talvez Jimmy precise dele para algo. E se houver
um problema?
Tom Rachman,
em “Os imperfeccionistas” (p. 137)
Marcadores: amizade, literatura, reflexão, Tom Rachman
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 10:51 | 0 comentários
Joias da cidade restauradas
O Largo Boa Morte, no Centro de Limeira, está mais bonito e iluminado. Tudo em razão da restauração de dois prédios de bela arquitetura e uma rica história: o Palacete Levy e o Casarão. As obras foram concluídas recentemente (os imóveis ainda estão fechados).
O palacete é público e sediava a Secretaria da Cultura até ser fechado para a obra. O casarão é particular e ainda não se sabe qual destino terá.
O fato é que os dois prédios deram àquela área um brilho todo especial. São belos exemplares da arquitetura e da sociedade do século 19.
O registro mais antigo do casarão data de 1870, quando ele pertencia a Ezequiel de Paula Ramos, então senador e proprietário da imperial Fazenda Morro Azul. Comenta-se que o imperador dom Pedro 2° esteve no dito casarão durante sua passagem por Limeira.
O palacete foi construído pela família Barros e passou para os Levy posteriormente. Foi assim que ele ficou conhecido ao longo das décadas. Foi adquirido pelo município nos anos 1990.
As duas restaurações mostram que, quando o Poder Público e a iniciativa privada investem na preservação da história e da memória, a cidade fica mais bonita e todos ganham.
Marcadores: arquitetura, história, Limeira, patrimônio histórico
domingo, 23 de setembro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:30 | 0 comentários
Direto do toca-CD (12)
La vita è adesso,
Nel vecchio albergo
Della terra e ognuno in una
Stanza e in storia di mattini piú legerri e cieli
Smarginati di speranza e di silenzi da ascoltare
E ti sorprenderai a cantare ma,
Non sai perché
La vita è adesso
Nei pomeriggi appena freschi
Che ti viene sonno e le campane
Girano le nuvole e piove
Sui capelli e sopra i tavolini
Dei caffè all'aperto
E ti domandi incerto chi sei tu
Sei tu, sei tu, sei tu,
Sei tu che spingi avanti il cuore, ed il lavoro duro
Si essere uomo e non sapere, cosa sarà il futuro
Sei tu, nel tempo che ci fa più grandi e soli in mezzo al mondo
Con l'ansia di cercare insieme, un bene più profondo
E un altro che ti dia respiro e che si curvi verso te
Con una attesa di volersi di più senza capire cos'è
E tu che mi ricambi gli occhi in questo instante immenso
Sopra il rumore della gente, dimmi se questo ha un senso
La vita è adesso
Nell'aria tenera
Di un dopocena e musi
Di bambini contro i vetri e i prati che si lisciano
Come gattini e stelle che si appicciano ai lampioni millioni
Mentre ti chiederai dove sei tu,
Sei tu, sei tu, sei tu
Sei tu che porterai il tuo amore per cento e mille strade
Perchè non c'è mai fine al viaggio anche se un sogno cade
Sei tu che hai un vento nuovo tra le braccia
Mentre mi vieni incontro
E impanerai che per morire ti basterà un tramonto
In una gioia che fa male di più della malinconia
E in qualunque sera ti troverai non ti buttare via
E non lasciare andare un giorno per ritovar te stesso
Figlio di un cielo così bello perché la vita è adesso
("La Vita È Adesso", de Claudio Baglioni)
Marcadores: música, Renato Russo
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:52 | 0 comentários
Uma pergunta aos prefeituráveis
Para votar
no próximo dia 7, gostaria muito que os candidatos a prefeito de Limeira
respondessem a uma única pergunta:
sexta-feira, 21 de setembro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 23:04 | 0 comentários
Jornalismo on-line: a cassação de Quintal
Confira
no blog “Limeira 2012” a cobertura completa sobre a cassação - em primeira instância - da
candidatura de Lusenrique Quintal (PSD) à Prefeitura de Limeira:
Marcadores: blog, eleição, jornalismo, Limeira, política
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 22:58 | 0 comentários
Um clássico para saudar a chuva
Uma homenagem à chegada da primavera (que começa às 11h44
deste sábado, 22/9):
Marcadores: chuva, filme, Gene Kelly, natureza
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 22:48 | 0 comentários
Computadores, celulares e o futuro da mídia
Cresceu 40% a presença de computadores com acesso à Internet
nos lares brasileiros entre 2009 e 2011. Bem mais do que o crescimento dos
televisores (6%). Quase a metade dos pré-adolescentes e adolescentes (de
Marcadores: IBGE, informação, jornalismo, tecnologia
quinta-feira, 20 de setembro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 21:42 | 0 comentários
80 anos de uma imagem
Uma das
imagens mais icônicas – impressionantes e angustiantes – de Nova York (EUA)
está fez 80 anos nesta quinta-feira (20/9). Ela mostra, como se vê abaixo, um
grupo de 11 trabalhadores durante o almoço na construção de um dos edifícios
mais famosos de Manhattan, o GE Building (ex-RCA Building), parte do
Rockefeller Center.
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 21:39 | 0 comentários
"Analfabetismo histórico"
O movimento negro, bem como outros grupos que tentam reduzir os níveis de intolerância na sociedade, tem toda a minha simpatia. Isso dito, é ridículo o que estão tentando fazer com Monteiro Lobato. Se a iniciativa legal, que já chegou ao Supremo, prosperar, o autor poderá ter parte de sua obra banida das bibliotecas escolares.
Não há a menor dúvida de que Lobato se utiliza de expressões que hoje soam rematadamente racistas, como o termo "macaca de carvão", para referir-se à Tia Nastácia. A questão é que estamos falando de escritos dos anos 30, época em que quase todo mundo era racista. E, se há um pecado mortal na crítica literária e na análise histórica, é o de interpretar o passado com os olhos de hoje.
"Não sou nem nunca fui favorável a promover a igualdade social e política das raças branca e negra... há uma diferença física entre as raças que, acredito, sempre as impedirá de viver juntas como iguais em termos sociais e políticos. E eu, como qualquer outro homem, sou a favor de que os brancos mantenham a posição de superioridade."
Odioso, certo? Também acho. Mas, antes de condenar o autor da frase ao inferno da intolerância, convém registrar que ela foi proferida por Abraham Lincoln, o presidente dos EUA que travou uma guerra civil para libertar os negros da escravidão.
E Lincoln não é um caso isolado. Encontramos pérolas racistas em ditos de Gandhi e Che Guevara. Shakespeare traz passagens escancaradamente antissemitas, Eurípides era um misógino e Aristóteles defendia com empenho a escravidão. Vamos banir toda essa gente das bibliotecas escolares?
A verdade é que todos somos prisioneiros da mentalidade de nossa época. Há sempre um horizonte de possibilidades morais além do qual não conseguimos enxergar. Aplicar critérios contemporâneos para julgar o passado é uma manifestação de analfabetismo histórico.
Fonte: Hélio Schwartsman, "Folha de S. Paulo", Opinião, 19/9/12, p. 2.
Marcadores: Hélio Schwartsman, literatura, Monteiro Lobato, racismo
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 00:00 | 0 comentários
Mais um capítulo da CPI
quarta-feira, 19 de setembro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 10:13 | 0 comentários
Direto do toca-CD (11)
Here I am
In a place that I have never been
Out of love
And afraid that you won't let me in
You came to me
And I started to feel
That my senses had left me to die
Where is my strength
When I need it the most
Tell me what have you done
With my mind
Save me now
From the depth of my infatuation
I could drown
In the sea of love and isolation
I'll take you down if you just
Save me now
All the time
That I gave away I'll give it to you
And all the love
That I never made I'll make it to you
Nothing could be more electric to me
Than to give you a taste
Of the love that I hide
But in my condition I'm totally lost
Tell me what have you done with my pride
("Save Me Now", de Andru Donalds)
Marcadores: música
terça-feira, 18 de setembro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 22:53 | 0 comentários
Você acredita em quem faz propaganda ilegal?
O cidadão se candidata a um cargo eletivo, de vereador. Ou seja, quer representar o povo na Casa de Leis. Terá como função propor leis e fiscalizar o Executivo. Deve dar o exemplo. E aí, já na campanha eleitoral, desrespeita as regras, quer levar vantagem, ignora a lei.
Você votaria num candidato assim?
É só dar um giro pela cidade (não precisa gastar muita sola de sapato ou gasolina) e verá uma série de irregularidades nas propagandas dos candidatos.
Se quiser dar uma olhada, basta acessar o blog "Limeira 2012".
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 10:00 | 0 comentários
Reencontro com os pandas
Aproveitando a notícia do nascimento de um urso panda no Zoológico Nacional de Washington D.C., eis os moradores do local fotografados durante visita em abril deste ano.
Eu já os conhecia de uma visita anterior. Como estava com cerca de uma hora livre até uma atividade agendada, sugeri ao amigo que me acompanhava corrermos até o zoológico. Minha finalidade era mostrar-lhe o máximo possível, mas principalmente os pandas.
Pois o tempo foi suficiente só para isso mesmo, ver os famosos ursos.
Se valeu a pena tanta correria, só ele poderá responder. Na ocasião, ele disse que "sim". Para mim, valeu.
Que tal responder aqui, em público também: afinal, valeu a pena?
Quando vi os pandas na primeira vista, em 2007, fiquei emocionado. É um animal tão raro para nós, brasileiros, que vê-los assim de perto provoca uma curiosidade e uma emoção realmente incomuns.
Belos animais, parecem feitos de pelúcia - e são ursos!
Em abril último, os pandas estavam em locais reservados, não no espaço montado para eles no zoológico, que reproduz o habitat da espécie. Acredito que isto se deva à inseminação artificial, feita exatamente no mês em que lá estive.
Em tempo: não lembro exatamente o valor, mas o Zoológico de Washington D.C. pagou milhões (acho que US$ 10 milhões) pelo empréstimo de dois pandas gigantes da China.
PS: para ver os pandas ao vivo, clique aqui.
* As fotos são de Carlos Giannoni de Araujo
Marcadores: animais, EUA, viagens, Washington DC, zoológico
segunda-feira, 17 de setembro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 21:02 | 0 comentários
O que Limeira ganha com o rodeio?
Gostaria de saber, afinal, o
que Limeira ganha com a festa do peão, agora renomeada de rodeio.
Trata-se, como todos sabem, de um evento estritamente particular, pertencente a duas ou três pessoas, que assumem os riscos e ficam com os eventuais lucros.
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:55 | 0 comentários
Em velocidade
Um flagrante noturno em Atlanta (EUA) perto de uma unidade do The Cheesecake Factory (uhmmmm!!!):
Leia também:
- O destino me levou a Atlanta
Marcadores: Atlanta, curiosidade, EUA, viagem