- Você não
era meu inquilino, era meu amigo. Não me devia nada.
Jimmy sorri.
- Você tem
um ponto de vista maluco em certos aspectos, Sr. Herman Cohen.
(...)
Enquanto
Herman o escuta, visualiza essa vida do amigo acabado. Ao contrário do que
sempre acreditou, os dois não são gradações do mesmo homem, ele a versão medíocre,
o amigo, a superlativa. São pessoas totalmente diferentes (...).
Os dois se despedem
antes de Jimmy passar pela segurança, e Herman se dirige à saída, mas para em
frente às portas automáticas. Talvez Jimmy precise dele para algo. E se houver
um problema?
Tom Rachman,
em “Os imperfeccionistas” (p. 137)
segunda-feira, 24 de setembro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 13:16 |
Os amigos
Marcadores: amizade, literatura, reflexão, Tom Rachman
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