Há alguns
meses, durante uma conversa franca, um amigo me disse que eu não o
aceitava do jeito dele. De algum modo, e sob um certo ponto de vista, ele tinha
razão (eu ainda discordo da posição de que nós, humanos, não devemos mudar –
evoluir, crescer, melhorar -, mas esta é outra questão).
Estou
citando isto para, agora, fazer uso do mesmo recurso. Tenho um monte de
fraquezas e defeitos – e é preciso que as pessoas compreendam isso, em especial
os amigos. Cometo erros, precipito-me em razão da ansiedade que me devora desde
sempre, fico magoado com muita facilidade – e tudo isto tenho que rever e melhorar,
aprendendo com os próprios erros.
Ao mesmo tempo,
não tenho vergonha de pedir desculpas pelas minhas falhas. Também prefiro manifestar
com sinceridade o que penso e sinto a ficar calado, sofrendo sozinho – ainda que
falar muitas vezes incomode quem prefere não ouvir.
Esta
mensagem é em especial destinada aos amigos, pois são estes que me importam e
convivem comigo.
Sou humano
(isto é óbvio, mas o conceito assume nesta postagem um sentido filosófico mais
complexo). Não sou uma fortaleza, longe disso, tenho medos e inseguranças como qualquer pessoa.
E não é
porque sou “mais velho” (em relação a muitos amigos) que não posso errar e
precisar de apoio - e às vezes de uma dose de atenção e carinho. Sou o primeiro a oferecer o ouvido aos amigos quando estes
precisam; às vezes, porém, sou eu que preciso de ouvidos.
Hoje sou
assim. Estou a cada dia tentando melhorar (e quem convive comigo de perto sabe
quanto isto me custa e quanto sofro por me cobrar tanto). Espero, porém, que
todo este esforço algum dia possa valer a pena. Afinal, viver é aprender.
0 comentários:
Postar um comentário