Dias preciosos da minha vida são desperdiçados em razão das lágrimas que choro.
Horas preciosas que não voltam porque teimo em não entender o que todo mundo já cansou de me explicar.
A força das palavras - que partem como uma flecha e atingem o peito de modo certeiro; que faltam quando mais se espera.
Palavras, meras palavras...
Vocábulos expressos na estupidez dos momentos, dilaceram a alma e deixam feridas.
Palavras que traem, que matam, que acabam.
Elas, porém, as palavras, têm a força de um trovão. Da luz que clareia o crepúsculo. Tal como derrubam, podem reconstruir. Para isso, pois, é preciso que sejam ditas. Apenas isto, ditas.
Bastam poucas palavras. Que não chegam, talvez nunca chegarão.
Restam, então, as lágrimas que choro.
E dias preciosos da minha vida são desperdiçados...
sexta-feira, 28 de setembro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:58 |
Palavras
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