(...) E se o velho ritmo de nascer, crescer, plantar,
colher, reproduzir e morrer, com variações criadas pela Apple, for tudo o que
temos? E se for justamente essa "perenidade do esforço" impermeável
às modas de comportamento a realidade silenciosa da vida?
E se o Eclesiastes, livro que compõe o conjunto de quatro
textos da Bíblia hebraica (que os cristãos chamam de Velho Testamento)
conhecidos como Sabedoria Israelita (Provérbios, Eclesiastes, Livro de Jó e
Cântico dos Cânticos) estiver certo, e não existir nada de novo sob o Sol? E se
tudo for, como diz o sábio bíblico, vaidade e vento que passa?
Fonte: Luiz Felipe Pondé, “Melhor impossível?”, Folha de S.
Paulo, Ilustrada, 31/3/14.
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