Alguns tipos de violação de direitos humanos recebem, nos
meios de comunicação, o tratamento combativo à altura, como se passa com os
atos contra gays e lésbicas. O racismo ainda não merece o empenho proporcional
à sua gravidade. O futebol o demonstra muito bem.
Os casos se sucedem, as páginas esportivas os noticiam, a
cada um seguem-se críticas em partes de colunas, e logo se passa à espera do
próximo episódio. Muito cômodo para as consciências, mas também resulta em uma
forma de conivência com a continuidade da agressão desumana. (...)
Fonte: Janio de Freiras, “A lição do lixo”, Folha de S. Paulo, Poder, 9/3/14.
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