(...) é impossível criar regras fixas para determinar o que
será publicado e o que irá para a gaveta. Uma boa apuração - reunir o maior
número de informações, questionar o que vem da polícia e do Ministério Público,
ouvir com atenção a versão dos acusados - ajuda muito, mas, no momento de
decisão, ainda entra uma boa dose de intuição.
O importante é ter sempre em mente que, como bem definiu uma
das acusadas na Escola Base, "o jornalismo tem o poder de glorificar e de
massacrar". É a força da imprensa que constrói e destrói reputações, para
o bem e para o mal.
Fonte: Suzana Singer, “Abuso sexual: erros e acertos”, Folha de S. Paulo, Ombudsman, 30/3/14.
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