domingo, 2 de março de 2014 | |

Pós-reflexão sobre os protestos

Repensando sobre os protestos de rua, que me parecem ter perdido, neste momento, qualquer sentido diante da crescente violência somada à falta de objeto e objetivo, cheguei a uma conclusão: se queremos protestar, que o façamos todos os dias, seguindo o que determina a lei.

Agora se queremos uma revolução, endosso o recurso à violência (não contra trabalhadores e incautos e sim contra os símbolos da força e do poder autoritário e corrupto do Estado). Na história da humanidade, são raros (senão inexistentes) revoluções que provocaram mudanças abruptas feitas sem o uso da violência.

Não dá para conviver com os dois objetivos (ou, ao que me parece, sem saber exatamente qual deles buscamos).

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