Ao navegar pela Internet nesta quinta-feira, deparei-me com uma cobertura interessante. Inútil, porém interessante. Em razão da nova Bienal do Livro que começa em São Paulo, a equipe do G1 foi ao metrô checar o que os usuários estão lendo. O resultado foi eclético: lê-se de tudo!
Confesso que admiro o metrô. Além de ser um eficiente, ágil, moderno e confortável meio de transporte nas grandes cidades mundo afora, ele também é um belo exemplar para análise do comportamento humano (eis o lado antropológico se manifestando - fiz um curso de extensão em antropologia durante a faculdade de jornalismo na Unesp com o professor Cláudio Bertolli Filho, que viria depois a fazer parte da banca de julgamento do meu trabalho de conclusão de curso).
Curso à parte, o metrô é um dos espaços mais democráticos que existem, pois transporta da mesma forma, no mesmo lugar (nada de "primeira classe" e "classe econômica") os ricos e os pobres, as pessoas de terno e as que estão de bermuda e chinelo, os jovens e os idosos, os intelectuais e os analfabetos. Observar essa variedade da espécie humana é uma experiência rica.
Além disso, o metrô permite conhecer a história de um lugar (basta acompanhar os nomes das estações, elas sempre dizem algo).
Como jornalista, também costumo prestar atenção ao que as pessoas estão lendo.
No mais recente giro que fiz pelos Estados Unidos e Canadá em abril, fotografei todos os metrôs que usei.
Em Boston:
Em Chicago:
Em Montreal:
Em Nova York:
Em Toronto:
Em Washington D.C.:
Em tempo: o assunto me atrai tanto que já foi tema de duas postagens no meu blog Piscitas - Travel & Fun. A quem interessar, recomendo a leitura de "Pelos subsolos" e "Os metrôs".
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