segunda-feira, 13 de maio de 2013 | |

"Quem quer viver para sempre?"

(...) Os projetos que fazemos; as viagens com que sonhamos; os amores que temos, perdemos, procuramos; e até a descendência que deixamos - tudo isso parte da mesma premissa: o fato singelo de não termos todo o tempo do mundo.

Vivemos, escolhemos, amamos - porque temos urgência em viver, escolher e amar. Se retirarmos a urgência da equação, podemos ainda viver eternamente.

Mas viveremos uma eternidade de tédio em que nada tem sentido porque nada precisa ter sentido. Sem a importância do efêmero, nada se torna importante. (...)

Fonte: João Pereira Coutinho, Folha de S. Paulo, Ilustrada, 7/5/13 (leia a íntegra aqui).

0 comentários: