(...) Os projetos que fazemos; as viagens com que sonhamos;
os amores que temos, perdemos, procuramos; e até a descendência que deixamos
- tudo isso parte da mesma premissa: o fato singelo de não termos todo o tempo
do mundo.
Vivemos, escolhemos, amamos - porque temos urgência em
viver, escolher e amar. Se retirarmos a urgência da equação, podemos ainda
viver eternamente.
Mas viveremos uma eternidade de tédio em que nada tem
sentido porque nada precisa ter sentido. Sem a importância do efêmero, nada se
torna importante. (...)
Fonte: João Pereira Coutinho, Folha de S. Paulo, Ilustrada,
7/5/13 (leia a íntegra aqui).
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