Ela chegou de mansinho, como quem não quer nada. Lembro-me bem da corrida em minha direção, ainda pequenina, no longo corredor da outra casa, já se apresentando. E minha recepção indecente, fria, egoísta, de quem não queria mais uma cachorra na família. Guardei isto comigo por todo o tempo - e prometi que corrigiria o que fiz em cada segundo da vida dela.
E assim busquei fazer.
Hoje, porém, ela se foi - e mais uma vez não me deram a chance sequer de me despedir.
Para as irmãs July e Luana, escrevi aqui belos textos. Para você, minha querida Dara, será um texto curto. O tamanho do texto não será, porém, a medida do meu amor.
Você ajudou a preencher a minha vida e os meus dias de alegria. Espero ter retribuído ao menos um pouco o carinho que você me deu. E espero que você tenha me perdoado por aquela recepção maldosa 15 anos atrás.
Eu sempre vou te amar!
PS: e a gente vai perdendo coisas que ama, perde amigos que ama, perde familiares que ama, perde cãezinhos que ama e a vida vai ficando cada vez mais vazia...
E os familiares, os amigos, os cães talvez não tenham noção do meu amor, do meu carinho e da minha consideração por eles.
0 comentários:
Postar um comentário