(...) Sou um homem de obsessões. Uma delas é que não controlamos a vida. Mas, mesmo assim, devemos tentar ter algum controle sobre ela. Ao final, sempre somos derrotados. Se pensarmos nisso, nada vale a pena. Mas, antes da morte, tudo vale a pena justamente porque nunca venceremos a batalha. Não há qualquer outra dignidade na vida além da do herói épico que combate 1 milhão de inimigos.
(...) Sou um vocacionado à tristeza, mas resisto bem. As pessoas a minha volta sempre me salvam, mesmo que sem querer. Livros e filmes como esses me deixam felizes porque vejo neles o que vejo em mim: o sentido da vida que brota do fracasso, do impasse. (...)
Fonte: Luiz Felipe Pondé, "Intimidade", Folha de S. Paulo, Ilustrada, 7/1/13, p. 12.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:22 |
Reflexões sobre o ato de viver
Marcadores: filosofia, Luiz Felipe Ponde, reflexão, vida
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