(...) Olho minha filha de 14 anos, e ela está muito mais viciada que eu no seu iPhone. Usa Facebook, Twitter, WhatsApp, Instagram, essas coisas. Os amigos são tudo para ela. Para mim também. Tento alertá-la de que está passando horas demais com o aparelho. Sugiro um livro. Às vezes ela aceita, outras não. Tenho certeza de que ela, como eu, perde um tempo imenso em papo furado nas praças virtuais do planeta.
OK, papo furado faz parte da vida. Por que não faria na internet? Minha preocupação não é o papo furado. Minha preocupação é a angústia, a ansiedade que a internet é capaz de produzir. Eu conheço esse estado bem demais. É como andar de bar em bar, procurando algo que não se vai encontrar. É intoxicante. Faz mal à saúde. (...)
Fonte: Marion Strecker, "Vício", Folha de S. Paulo, Tec, 7/1/13.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:37 |
Reflexões sobre o ato de viver no mundo atual
Marcadores: comportamento, Marion Strecker, reflexão, tecnologia, vida
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