(...) Um horizonte, - a saudade
Do que não há de voltar;
Outro horizonte, - a esperança
Dos tempos que hão de chegar;
No presente, - sempre escuro, -
Vive a alma ambiciosa
Na ilusão voluptuosa
Do passado e do futuro.
(...) Que cismas, homem? - Perdido
No mar das recordações,
Escuto um eco sentido
Das passadas ilusões.
Que buscas, homem? - Procuro,
Através da imensidade,
Ler a doce realidade
Das ilusões do futuro.
(Machado de Assis)
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 03:00 |
"Os dois horizontes"
Marcadores: Machado de Assis, poema, poesia
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