Infelizmente (ou felizmente, sei lá...), não convivo bem com a mediocridade. Das pessoas e dos lugares.
Será exigir muito pensar grande?
sexta-feira, 31 de agosto de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 09:54 | 0 comentários
Reflexão
quinta-feira, 30 de agosto de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 22:41 | 0 comentários
Frase
“A única coisa que muda em nós
quando viajamos é que a vida normal não é mais atraente.”
Brook Silva-Braga, autor do
documentário “De mochila pelo mundo” (exibido nesta quinta-feira pelo canal “GNT”
– veja resumo abaixo)
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 22:27 | 0 comentários
Coisa de cidade grande
Uma das características de que mais gosto nas cidades grandes é o fato de você encontrar coisas que não vê em outros lugares.
Hoje, por exemplo, assistindo a um programa do canal “Discovery”, conheci uma loja de Nova York (EUA) especializada em bizarrices, como crânios, esqueletos, etc. Trata-se da Obscura Antiques & Oddities (além do site, a loja também tem um blog).
Andando por NY em abril último, também me deparei com uma loja muito legal. Não é tão bizarra quanto a Obscura, mas tem de tudo. Ou quase tudo. E tudo meio bagunçado, algo típico de... Nova York.
Trata-se da Fleamarket Antiques & Collectibles. Fica na 112 West 25th Street, na região de Chelsea, em Manhattan.
* As fotos da Obscura foram retiradas do site e do blog da loja; a da rua que mostra a Fleamarket é do Google Street View e a da fachada é minha
Marcadores: comércio, curiosidade, EUA, metrópole, Nova York
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 14:08 | 0 comentários
Direto do toca-CD (8)
Se todos fossem
Iguais a você
Que maravilha viver
Uma canção pelo ar
Uma mulher a cantar
Uma cidade a cantar, a sorrir, a cantar, a pedir
A beleza de amar
Como o sol, como a flor, como a luz
Amar sem mentir, nem sofrer
Existiria a verdade
Verdade que ninguém vê
Se todos fossem no mundo iguais a você
("Se todos fossem iguais a você", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes)
Marcadores: música, Tom Jobim, Vinicius de Moraes
quarta-feira, 29 de agosto de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:33 | 0 comentários
De onde vem, afinal, o dinheiro das campanhas?
Na CPI do Cachoeira, em Brasília, o ex-diretor do Dnit
(Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Luiz Antonio Pagot,
afirmou que o senador cassado Demóstenes Torres (sem partido) pediu-lhe que
favorecesse a empreiteira Delta em obras do governo federal. “Ele me disse:
‘Tenho dívidas com a empresa Delta, porque ela apoiou minha campanha. Preciso
ter obra com meu carimbo’”, segundo o G1.
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:28 | 0 comentários
Para onde ir?
Qual é mesmo o caminho?
Ah, sem dúvida este aqui, a sonhada Rota 66 - que um dia, em breve, farei.
Em tempo: as duas primeiras fotos foram tiradas em Atlanta e Chicago; a última é do início da Rota 66 na W Adams Street em frente ao Instituto de Arte de Chicago.
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:16 | 0 comentários
Frase
"Vossa Excelência é o retrato do seu discurso. Não há um hiato, uma brecha sequer. A autenticidade está nisso, no que se teoriza e o que se pratica."
Carlos Ayres Britto, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), dirigindo-se ao colega Cezar Peluzo
Marcadores: Carlos Ayres Britto, frase
terça-feira, 28 de agosto de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 17:58 | 0 comentários
A política e a polícia fracassaram
Aparecido Capello assumiu o
comando da Delegacia Seccional de Limeira em 27 de março de 2002. Tão logo
tornou-se chefe, reuniu a imprensa para se apresentar. Eu era repórter do
“Jornal de Limeira” na ocasião e cobri a chegada do novo comandante da Polícia
Civil na regional de Limeira.
Marcadores: criminalidade, furtos, Limeira, polícia
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 17:57 | 0 comentários
Mãos budistas
Alguém saberia explicar qual o significado dos gestos das mãos (aliás, várias mãos...) imortalizados pelas estátuas budistas?
Em tempo: as fotos foram feitas no Instituto de Arte de Chicago (EUA).
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 14:00 | 0 comentários
Será?
Numa trapaça do
destino, enquanto o Supremo Tribunal Federal julga o comissariado do mensalão,
o ex-senador Luiz Estevão fez um acordo com a Viúva, devolvendo-lhe R$ 468
milhões.
segunda-feira, 27 de agosto de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:36 | 0 comentários
O destino de Nova Orleans
Li no final de semana que uma poderosa tempestade tropical
que se aproximava da Flórida (EUA) desviou seu curso e ameaça virar um furacão.
De nome Isaac, a dita cuja (que deve virar dito cujo) ameaça a Louisiana, estado
onde fica Nova Orleans.
Leia também:
- Nova Orleans: "Have fun!"
Marcadores: EUA, furacão, natureza, Nova Orleans, viagens
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:52 | 0 comentários
A questão do transporte
A mina de cabelo azul estava parada, celular na mão, fone no ouvido e sorriso nos lábios, em meio ao vaivém da estação Faria Lima, linha 4-amarela, metrô.
Eu vinha do modernoso e confuso formigueiro da estação Paulista, com aquelas escadas que caem no meio da plataforma e os caminhos que se entrecruzam e esbarram na falta de planejamento. A mina de cabelo azul pareceu-me uma representante classe A das moças da nova classe C. Style. Maquiada kabuki-máscara, jaqueta e All Star. Não resisti. "Posso tirar uma foto sua?", arrisquei, já encaixando o não. "Pode". Oba, clique, legal, prazer, obrigado. "Nada, desculpe, já estava ficando envergonhada".
A mina do cabelo azul e eu somos personagens de uma cena que se amplia e renova no congestionado mundo do transporte público paulistano. A cidade-automóvel ainda manda, mas sua estupidez está nua. Hoje faço tudo para não ter de circular de automóvel por São Paulo, prisioneiro daquele anda não anda, olhando de soslaio a moça da antiga classe A, parada ao lado, a retocar o batom na solidão refrigerada de seu Land Rover.
Nos últimos anos alguma coisa realmente melhorou no transporte público de São Paulo, ainda que naquele ritmo irritante que a gente conhece. Talvez porque o governador, seu candidato, o prefeito -e a maior parte dos opositores também- só entre em ônibus e metrô para catar voto em época de eleição.
Se durante um período procurassem fazer seus tradicionais percursos sem helicóptero, motorista ou sedan movido a verba pública, talvez parassem com esse blablablá sobre "mais não sei quantos quilômetros" e "novas diretrizes para modais" e partissem para as soluções.
Eu e a mina de cabelo azul sabemos que os problemas são muitos. Alguns caros e complicados, outros menos difíceis de resolver. A palavra é integração. Ou no jargão tecnocrático: "Sinergia entre os modais".
Modal, ignorantes, é o meio de transporte. Ônibus é um modal, trem é outro e a Soninha Francine, outro. Quer dizer, a bicicleta. E sinergia é como interligar para tudo ficar melhor.
Numa cidade como esta, a maioria não vai só de um modal. As coisas têm de ser feitas para que a pessoa possa sair de bike de casa, parar na CPTM, pegar o trem, trocar para o metrô, descer numa estação e fazer mais um percurso até o destino final.
Pode até ser de carro, mas se você quiser ir até a estação mais próxima, não vai encontrar estacionamento público. Só aqueles de terreno baldio, com preços tipo R$ 10 a primeira hora e R$ 1 milhão cada minuto excedente - com direito a uma lavadinha.
Para avançar na integração seria bom que existisse uma inteligência metropolitana. O quê?! Inteligência já é difícil, metropolitana parece ainda mais.
É verdade. São Paulo não é uma cidade, é um conglomerado de municípios que configuram esse assustador território urbano pelo qual as massas se locomovem. Só no metrô, eram 2,5 milhões por dia, em média, em 2005. No ano passado, estava perto de 4 milhões, resultado da ascensão social dos anos Lula, do Bilhete Único, da melhoria da qualidade da rede.
Voltando à inteligência metropolitana. É importante criar um órgão ou uma autoridade supramunicipal, que planeje e orquestre as ligações entre os modais na Grande São Paulo.
Sem isso, cada prefeito faz - ou deixa de fazer - o que quiser e eu e a menina de cabelo azul ficaremos sem a indispensável sinergia dos modais.
Fonte: Marcos Augusto Gonçalves, "A mina de cabelo azul", Folha de S. Paulo, Cotidiano, 27/8/12, p. C2.
Marcadores: Marcos Gonçalves, São Paulo, transporte
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:48 | 0 comentários
Tudo "Azul"
Esta postagem é uma homenagem à Azul Linhas Aéreas, a mais simpática de todas as companhias brasileiras (e também à sua irmã norte-americana, a JetBlue, tão simpática quanto a brasileira):
Em tempo: este blog não recebe nenhum tipo de financiamento ou vantagem da companhia aérea (desta ou de qualquer outra).
domingo, 26 de agosto de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:47 | 0 comentários
Qual o valor do dinheiro?
Ao que tudo indica, nem o normalmente conservador Conselho Federal de Medicina (CFM) resistiu à pressão e já vai, pelas beiradas, aceitando a barriga de aluguel. Oficialmente, o CFM está apenas permitindo que uma mulher não aparentada ceda a outra seu útero por razões altruísticas, mas admite que não tem como saber se há ou não pagamento envolvido.
Como bom utilitarista, penso que, se um acordo qualquer é desejado pelas duas partes e não prejudica terceiros, esse não é um assunto no qual o Estado e suas autarquias possam interferir. Não tenho, portanto, nada contra barriga de aluguel, comércio de órgãos, prostituição e jogos de azar. É claro, porém, que minha posição está longe de ser unânime.
Quem articula com maestria argumentos contrários aos meus é Michael Sandel, no recém-lançado "O Que o Dinheiro Não Compra". Para o professor de Harvard, a crescente monetização da sociedade, além de afastar ricos de pobres, pode muitas vezes destruir valores como altruísmo, solidariedade, patriotismo etc.
Ele apresenta tantos exemplos e articula tão bem suas ideias que é difícil discordar. O que me incomoda no discurso de Sandel é que ele põe tanta ênfase na ideia de que o dinheiro degrada tudo o que toca que acaba favorecendo um certo reacionarismo de esquerda, que rejeita o avanço do mercado mesmo quando isso pode ser benéfico para a maioria.
É claro que a "commoditização" da vida cria uma série de problemas e injustiças. Só que também tínhamos problemas e injustiças antes da invenção do dinheiro. Colocando as coisas em perspectiva histórica, o paulatino avanço dos mecanismos de mercado por diferentes aspectos da vida também é responsável pela era de pujança material e sanitária sem precedentes de que até as populações mais miseráveis do planeta se beneficiam. Será que devemos mesmo criar zonas sagradas que não podem ser tocadas pelo dinheiro?
Fonte: Hélio Schwartsman, "Zonas sagradas", Folha de S. Paulo, Opinião, 26/8/12, p. 2.
Marcadores: dinheiro, filosofia, Hélio Schwartsman, reflexão
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:27 | 0 comentários
Mais um show da garotada de Iracemápolis
“O inimigo é
você o inimigo sou eu
às vezes você
tem razão às vezes não.”
(Branco
Mello)
* A imagem desta postagem é a que aparece no folheto da peça
Marcadores: arte, Daniel Martins, Iracemápolis, teatro
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:03 | 0 comentários
Frase
"Só fale se sua fala for melhorar o silêncio."
Rubem Alves, professor e escritor
Marcadores: frase, Rubem Alves
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 11:00 | 0 comentários
A denúncia de Kleber
Passou quase
despercebida a denúncia feita pelo radialista e empresário Kleber Leite,
candidato a prefeito de Limeira pelo PTB, no horário eleitoral gratuito da
última sexta-feira (24/8). O petebista afirmou haver candidato que está
“loteando” o município, ou seja, recebendo dinheiro de empresas em troca de
favores futuros, caso eleito.
sábado, 25 de agosto de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 13:00 | 0 comentários
Da Antiguidade
Esse povo antigo era meio assanhado né!
Até no antigo Egito, quem diria, tinha múmia "pagando peitinho" (bem, não era exatamente a múmia e sim o desenho no sarcófago).
Em tempo: as fotos foram tiradas no Metropolitan Museum, em Nova York (EUA).
sexta-feira, 24 de agosto de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:21 | 0 comentários
A fórmula para resolver um problema
Três (incrivelmente simples)
questões que as pessoas mais bem sucedidas costumam usar para mudar o mundo
Marcadores: comportamento, Forbes, inteligência, vida
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:04 | 0 comentários
"No meio do caminho"
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra
(Carlos Drummond de Andrade)
Marcadores: Carlos Drummond de Andrade, poema, poesia
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:03 | 0 comentários
Compras
Bom, cada um compra o que o bolso permite...
quinta-feira, 23 de agosto de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 22:43 | 1 comentários
Quando a gente sabe que tem um amigo
Há alguns dias (e, em alguns casos, há algumas semanas), disparei contatos com alguns conhecidos convidando para uma cerveja e um bate-papo. Para alguns deles, deixei claro que eu precisava conversar para desabafar algumas angústias.
De alguns não tive resposta - e, confesso, isto me representou uma certa decepção, embora não tenha sido uma surpresa.
Marcadores: amizade
quarta-feira, 22 de agosto de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 21:14 | 2 comentários
Ouvidos ensurdecidos
Quando todos
os ouvidos se fecham para você, é preciso olhar para si mesmo, para dentro.
Marcadores: reflexão
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:52 | 0 comentários
A cidade e o rio
Um amigo meu disse outro dia que adotou como esporte diário andar de bicicleta no rio. Pensei que ele tivesse mudado para o Rio de Janeiro e estivesse pedalando pela orla carioca. Mas, não, ele falava de outro rio, o Pinheiros, que corta uma das regiões mais ricas do Brasil e do mundo.
De fato, é difícil relacionar São Paulo aos seus rios hoje em dia. A cidade criou um verdadeiro apartheid fluvial. Os rios paulistanos foram emporcalhados, enclausurados e defenestrados. Ninguém os ouve, ninguém os vê -só seu mau cheiro é percebido, com repulsa. Os rios, aqui, se tornaram o avesso do símbolo de vida que são. Aqui, não inspiram nem respiram -amedrontam.
Só falamos dos nossos rios pelas piores razões: quando eles inundam comunidades na época das chuvas, quando eles tomam nossos narizes pelo mau cheiro, quando algum corpo é "desovado" em suas águas. Todo mundo tem medo de um dia, por acidente, cair num desses rios. Diz a lenda urbana que a morte é certa.
Grandes cidades se colocaram o desafio de limpar e de revitalizar seus rios para devolvê-los aos moradores. São Paulo tenta, já há muito tempo, limpá-los, e gastou uma montanha de dinheiro no processo, sem muito resultado. Mais do que dinheiro, faltou até aqui o envolvimento das pessoas, das comunidades e das empresas que formam esta cidade.
Mas agora, com a ciclovia do rio Pinheiros, uma coisa enorme aconteceu: foi feito contato. Pela primeira vez em décadas, um número grande de paulistanos tem contato direto com o rio, um contato transformador. Vendo o rio de tão perto, o desejo de limpá-lo só aumenta.
São mais de 20 km de pista reta para pedalar, que serpenteiam as zonas oeste e sul da cidade, partindo do parque Villa-Lobos e indo até Interlagos, sem carros ou semáforos. O número de acessos à ciclovia, encravada entre o rio Pinheiros e a linha de trem urbano e as marginais, ainda é pequeno, mas crescente. Ela começou com uma vocação maior de lazer do que de transporte urbano, mas isso também pode mudar.
Basta ver o trânsito na marginal e o aperto nos trens metropolitanos que passam vizinhos para perceber que a bicicleta pode ser a melhor opção de transporte naqueles trechos na hora do rush. Bolsões de bicicletas gratuitas nos acessos da ciclovia, patrocinados por empresas, podem estimular seu uso.
Quanto mais perto o paulistano estiver dos seus rios, mais perto estaremos de sua transformação em vias vivas e limpas da cidade.
O principal desse processo de revitalização é estimular a participação da população, por meios individuais, das empresas, dos órgãos públicos e de ONGs. As mídias sociais são armas novas talhadas para essa mobilização.
A participação da iniciativa cidadã e privada aqui (como em tudo) é crucial.
Vimos arranha-céus incríveis serem erguidos às margens do rio Pinheiros nos últimos anos. Muitos desses escritórios têm paredões de vidro com vista para o rio, que lá no alto não cheira nem fede. Essas torres abrigam boa parte das maiores empresas e a maior concentração de doutores do país. Eles certamente querem ajudar as autoridades a encontrar o caminho para revitalizar o rio que veem da janela.
É um daqueles atos perfeitos onde todos ganham: a revitalização do rio estimula ação comunitária, aumenta a mobilidade urbana e o acesso, sem necessidade, de mais carros, trilhos e ruas, cria desenvolvimento econômico, impede enchentes, preserva e restaura a natureza e estimula práticas sustentáveis.
A revitalização do rio deságua na revitalização de suas margens, uma área contínua com potencial quilométrico de lazer, de cultura e também econômico.
Se há algum benefício por estarmos atrasados nessa corrida para salvar os rios urbanos, é que existem muito modelos já aplicados pelo mundo com diferentes participações das empresas, desde desonerações até o uso comercial de áreas revitalizadas.
A ciclovia já é uma pequena amostra de todo esse potencial hidrourbanístico. É um primeiro braço do abraço que os paulistanos precisam dar nos seus rios.
Esse é um bom tema para estas eleições municipais e também para as reuniões de conselhos corporativos às margens do rio Pinheiros.
Fonte: Nizan Guanaes, "Viva o rio", Folha de S. Paulo, Mercado, 21/8/12.
Marcadores: cidades, Nizan Guanaes, rio, urbanismo
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 12:30 | 0 comentários
Nova York no "espelho"
Inspirado por um livro de fotografias sobre os arranha-céus de Nova York (EUA) e outro sobre prédios que refletiam estruturas urbanas, decidi fotografar os reflexos dos prédios na minha mais recente passagem pela chamada Big Apple, em abril. O resultado aparece a seguir:
Leia também:
- A obsessão celestial de Nova York
terça-feira, 21 de agosto de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 22:20 | 0 comentários
"Jornalismo de qualidade é bom negócio"
O jornalismo de qualidade é importante para os cidadãos de todo o mundo e é também um bom negócio. Essa foi a mensagem do palestrante que abriu o nono Congresso Brasileiro de Jornais, ontem, em São Paulo.
Gerente do serviço noticioso do jornal "The New York Times", Michael Greenspon detalhou o sistema de cobrança de conteúdo digital que o diário americano adotou em março de 2011.
Conhecido pelo nome de "paywall poroso", esse modelo permite o acesso gratuito a alguns textos por mês e permite que apenas assinantes leiam sem restrições.
"Alguns gurus diziam que não ia dar certo. Agora esses mesmos gurus dizem que esse modelo só funciona para o 'NYT'", afirmou Greenspon. "O modelo pode funcionar para qualquer um que ofereça jornalismo de qualidade."
Ele comparou a situação do jornal hoje e há dez anos.
Segundo o executivo, o número de assinantes mais do que dobrou, superando agora 2 milhões. O total de leitores do site passou de 10 milhões, em 2002, para 45 milhões agora. E o modelo majoritariamente dependente de publicidade deu lugar a uma divisão mais igualitária entre receita de assinaturas e receita comercial (que cresceu 10% no primeiro ano de cobrança pelo conteúdo).
"Deveríamos ter começado a cobrar antes", afirmou Greenspon. Segundo ele, uma pesquisa feita com leitores do "NYT" indicou que 40% das pessoas aceitam pagar pelo jornalismo que consomem.
No Brasil, a Folha foi o primeiro jornal a adotar o "paywall poroso", em junho.
Em outra apresentação do congresso da ANJ, o americano Bill Kovach defendeu o jornalismo colaborativo.
"Temos de usar a internet para ter um envolvimento mais profundo do público. Isso o dinheiro não pode comprar." Kovach é autor do livro "Os Elementos do Jornalismo", clássico nas escolas.
Ele citou o furacão Katrina, em 2005, como exemplo de jornalismo colaborativo, pela participação do público nas narrativas. "O Katrina alterou o fluxo de informação do cidadão para a mídia e da mídia para o governo."
Fonte: Folha de S. Paulo, Poder, "Jornalismo de qualidade é bom negócio, diz executivo do 'NYT'", 21/8/12 (a reportagem está sem assinatura de repórter).
Leia também:
- Futuro do jornal exige modelo híbrido na web
Marcadores: ANJ, Internet, jornais, jornalismo, Michael Greenspon, NY Times
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 22:12 | 0 comentários
Festa - e sexo - no ônibus
Você já ouviu
falar em um ônibus com uma festa ambulante, o “bus party”? Já viu algum?
Marcadores: EUA, Nova Orleans, sexo, viagem
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 21:55 | 0 comentários
Reflexões
Tivessem os
portugueses pensado pequeno, sonhado pequeno, teriam se arriscado além-mar,
rumo ao desconhecido, e descoberto o vasto Novo Mundo?
Marcadores: comportamento, reflexão
segunda-feira, 20 de agosto de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:23 | 0 comentários
“Nada fica”
Nada fica de
nada. Nada somos.
Um pouco ao
sol e ao ar nos atrasamos
Da
irrespirável treva que nos pese
Da humilde
terra imposta,
Cadáveres
adiados que procriam.
Leis feitas,
estátuas vistas, odes findas -
Tudo tem
cova sua. Se nós, carnes
A que um
íntimo sol dá sangue, temos
Poente, por
que não elas?
Somos contos
contando contos, nada
(Ricardo
Reis, um dos quatro heterônimos mais conhecidos de Fernando Pessoa)
Marcadores: Fernando Pessoa, poema, poesia, Ricardo Reis
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:14 | 0 comentários
Paisagens e sombras
Depois do sol da Filadélfia (EUA), agora é a vez da sombra:
E como aprecio fotos p&b, seguem mais alguns exemplares. Primeiro em Boston (EUA):
... em Montreal (Canadá):
... em Nova Orleans (EUA):
... e em Nova York (EUA):
Quem curte fotos em p&b, veja tambem:
- Em p&b
- Casa do Jeca em p&b