Uma das perguntas a que mais
tenho ouvido ultimamente é: “Você tem Facebook?”. E a reação que mais tenho
visto quando respondo que “não” é um espantoso “ohhh!”.
Vou escrever em letras
garrafais: EU NÃO TENHO FACEBOOK!
Minha opinião a respeito dele
– e de outras redes sociais do gênero – já foi postada aqui e reproduzida aqui.
Hoje, diante de mais uma indagação (e mais uma resposta
negativa de minha parte), uma colega de profissão sugeriu que eu criasse uma
conta “fake” só para acessar informações. Um colega emendou: “Tem muita pauta
no Facebook, hoje tudo acontece pelo Facebook”.
Eles até têm razão, mas na minha vida prefiro que as coisas
aconteçam no mundo real.
Curiosamente, a mesma colega que me sugeriu criar uma conta “fake”
veio me contar uma “fofoca” (não era bem uma fofoca no sentido de ser maldosa).
Ou seja: ela corroborou minha tese a respeito do Facebook – a de que ele serve mais
para bisbilhotar a vida alheia e para quem quer buscar “tilangos" e "tilangas” do
que para qualquer outra coisa.
Em tempo: ainda que possa ser útil para “saber das coisas”,
de que valia tem uma relação virtual? A “fofoca” contada pela minha colega era
sobre a morte do filho de um conhecido. Quantas mensagens terá ele recebido via
Facebook? Inúmeras. Quantas dessas pessoas terão ido ao velório ou à casa dele
para consolá-lo, como fazem os AMIGOS?
A resposta ajuda a explicar porque tenho resistência ao
Facebook. Prefiro as poucas – e boas e sinceras – amizades reais.
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