quarta-feira, 30 de maio de 2012 | |

Ainda (e sempre...) o Facebook

Uma das perguntas a que mais tenho ouvido ultimamente é: “Você tem Facebook?”. E a reação que mais tenho visto quando respondo que “não” é um espantoso “ohhh!”.

Vou escrever em letras garrafais: EU NÃO TENHO FACEBOOK!

Minha opinião a respeito dele – e de outras redes sociais do gênero – já foi postada aqui e reproduzida aqui.

Hoje, diante de mais uma indagação (e mais uma resposta negativa de minha parte), uma colega de profissão sugeriu que eu criasse uma conta “fake” só para acessar informações. Um colega emendou: “Tem muita pauta no Facebook, hoje tudo acontece pelo Facebook”.

Eles até têm razão, mas na minha vida prefiro que as coisas aconteçam no mundo real.

Curiosamente, a mesma colega que me sugeriu criar uma conta “fake” veio me contar uma “fofoca” (não era bem uma fofoca no sentido de ser maldosa). Ou seja: ela corroborou minha tese a respeito do Facebook – a de que ele serve mais para bisbilhotar a vida alheia e para quem quer buscar “tilangos" e "tilangas” do que para qualquer outra coisa.

Em tempo: ainda que possa ser útil para “saber das coisas”, de que valia tem uma relação virtual? A “fofoca” contada pela minha colega era sobre a morte do filho de um conhecido. Quantas mensagens terá ele recebido via Facebook? Inúmeras. Quantas dessas pessoas terão ido ao velório ou à casa dele para consolá-lo, como fazem os AMIGOS?

A resposta ajuda a explicar porque tenho resistência ao Facebook. Prefiro as poucas – e boas e sinceras – amizades reais.

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