Estive na Câmara Municipal na última quinta-feira para
acompanhar os primeiros trabalhos das CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito)
da Merenda e da Corrupção. Senti um clima estranho no ar – fruto ainda dos
intensos episódios vividos com a cassação do então prefeito Silvio Félix (PDT).
Há situações na vida que deixam marcas profundas por longo
período, às vezes para sempre; situações que mudam trajetórias, pensamentos e
ações. Naturalmente, ninguém – tanto os que se envolveram quanto os que se
omitiram – sairia incólume de um episódio como a cassação.
Vê-se também, claramente, a influência do período eleitoral que se aproxima, uma disputa que se anuncia dura.
Observei figuras sorridentes e confiantes – duas delas em franca ascensão política. Outras exibiam um semblante carregado, sinal de preocupação e desconforto. Havia quem tentava aparentar naturalidade, mas os traços faciais e o comportamento não escondiam a realidade. E tem até os que (talvez sabiamente) submergiram por tempo indeterminado.
Nos bastidores, as conversas rumam no mesmo sentido do que demonstram as faces e os comportamentos.
Em outras palavras, somos – nós todos, seres humanos - hoje consequência das nossas ações e omissões. O resultado de hoje (e principalmente de outubro nas urnas) será muito fruto do que fizeram ou deixaram de fazer os políticos ontem.
Em tempo: está cada vez mais próxima a união de um grande grupo em torno de uma candidatura. Trata-se de uma união de peso, com potencial quase imbatível para o 7 de outubro. É a união com que muitos sonhavam, com as vaidades ficando em segundo plano.
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