Confirmada a possibilidade de
segundo turno na eleição deste ano em Limeira, o cenário vai se afunilando.
Maio é um mês decisivo para as conversas finais, já que a partir de 10 de junho estão liberadas as
convenções que oficializam as candidaturas e alianças.
Hoje, o cenário apresenta três ou
quatro candidatos com maior potencial - o número final deve superar esta marca.
Estão praticamente certas as candidaturas do advogado e vereador Eliseu Daniel
dos Santos (DEM), do delegado e vereador Paulo Hadich (PSB) e do empresário
Lusenrique Quintal (PSD). O também empresário e ex-prefeito Pedro Kühl (PSDB)
tem manifestado a intenção de se candidatar, mas nos bastidores ainda pairam
dúvidas sobre a situação jurídica dele – o tucano tem problemas de
inelegibilidade com a Justiça.
Pré-candidato, o engenheiro e vereador Mário Botion (PMDB) é quase uma carta fora do baralho. Não conseguiu superar barreiras internas no partido. O apoio do PMDB, porém, é considerado importante numa aliança, bem como o do PT.
Nos bastidores, costura-se uma aliança entre PSB, PT, PMDB e PR. Se confirmada, seria uma chapa muitíssimo forte. O PT ficaria com a vaga de vice. É um cenário que, naturalmente, ainda pode mudar.
O DEM tem o apoio certo do PSC, também controlado por Eliseu indiretamente, além de alguns outros partidos nanicos. Espera-se também o apoio do PP, que poderia ficar com a vaga de vice.
A posição do PDT é um mistério. Oficialmente, o partido é presidido pelo vereador Silvio Brito, mas nos bastidores comenta-se que o prefeito cassado Silvio Félix continua dando as cartas. Antes do tsunami que varreu o pedetista e seus asseclas do Executivo, desenhava-se a candidatura do médico e secretário de Saúde, Gerson Hansen Martins. Hoje, porém, o PDT dificilmente teria cacife para eleger um prefeito. Se vai abrir mão de candidatura própria, se vai apoiar alguém ou se vai simplesmente submergir não se sabe. Obviamente, o partido terá candidatos a vereador, o que exigirá apoiar algum prefeiturável.
O quadro desenhado até agora é interessante. A disputa promete ser boa. “Será possível confrontar diferentes projetos para a cidade ou até quem tem projeto e quem não tem projeto”, disse-me um político. Espera-se apenas que o jogo sujo e rasteiro passe longe do pleito – embora existam promessas de acabar com certas candidaturas.
É esperar para ver. Como se sabe, as nuvens da política mudam rapidamente.
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