Na última semana assisti a uma entrevista da Fernanda Young. Sempre gostei do trabalho dela como roteirista ("Os Normais", por exemplo). Por justiça, cumpre registrar que ela conta com a co-autoria do marido Alexandre Machado. Assisto com certa frequência ao programa dela no GNT, "Irritando Fernanda Young". O programa passa aos domingos depois do "Manhattan Conection", uma das atrações de que eu mais gosto, e por isso sempre o vejo. Confesso que ele vale mais pelo inusitado do que por ser um programa de entrevista, mas esta é outra questão.
Esta postagem começa a ficar longa e ainda não entrei no assunto principal. Pois bem, voltando à entrevista: Fernanda Young me surpreendeu. Achava que ela fazia um pouco de tipo, meio rebelde, mas vi que não, ela é autêntica. E faz pensar! Disse, por exemplo, que não há sentido em gostar de velhinhos só porque são... velhinhos. "Tem muito velhinho filha da puta", citou. Faz sentido. Da mesma forma, ela falou que mãe não é doce só por ser mãe. De fato. Tem muita mãe filha da puta...
Obviamente, ela criticou a hipocrisia nacional (ou do ser humano, melhor dizendo). Pregou o valor do caráter e da honestidade (em todos os detalhes da vida, até naquele um centavo que possamos eventualmente receber a mais) e manifestou ter uma certa "inocência" (coloquei entre aspas porque na verdade ela se referiu à confiança no ser humano, o que eu traduzi pela palavra em questão).
Um ponto da entrevista que me chamou a atenção foi quando ela criticou com veemência o que podemos chamar de "idolatria da bunda" neste País. Um amigo e eu tínhamos conversado sobre este assunto naquele mesmo dia. Ele escreveu sobre isso no blog dele. Recomendo a leitura, pois expressa de certo modo o que a Fernanda Young quis dizer. O endereço é http://cristianopersona.blogspot.com/2009/01/caras-e-bundas.html.
domingo, 11 de janeiro de 2009 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 21:10 |
Ouvindo Fernanda Young - uma reflexão sobre a "idolatria da bunda"
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