Onde estava
o governo brasileiro nos últimos dias que não acionou sua diplomacia e seu
serviço de informações para apurar a respeito da bisbilhotagem norte-americana
pelo mundo?
Ou o governo
brasileiro acreditava que o Brasil estava fora da espionagem “yankee”?
Foi só
depois que o caso veio à tona por meio de brilhante reportagem do jornal “OGlobo” que o governo brasileiro decidiu manifestar preocupação, indignação e
pedir informações aos Estados Unidos.
É certo que
o governo Dilma Rousseff tem tido problemas em demasia na área interna para se
preocupar com política externa, mas de certo modo a espionagem norte-americana
diz respeito a todos os brasileiros. Neste sentido, não custava nada estar
antenado nos fatos e, de ofício, juntar-se a outros países para cobrar
esclarecimentos do governo dos EUA.
Ou o governo
brasileiro foi ineficiente e não se ligou na gravidade do que ocorria e vinha
sendo fartamente noticiado em todo o mundo ou simplesmente considerou o tema de
menor relevância - e agora tenta “jogar
para plateia”.
Em qualquer
dos casos, trata-se de um erro crucial de atuação. Mais um erro.
Em tempo: aproveito para avisar ao companheiro Obama e aos seus que podem bisbilhotar à vontade na minha caixa de e-mails e nos meus telefonemas. Não há nada relevante nem que precise ser escondido - embora eu saiba do direito inviolável à privacidade (está lá no capítulo I, dos direitos e garantias fundamentais do cidadão, artigo 5°, itens X e XII da Constituição brasileira).
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