A presidente Dilma Rousseff (PT) discute uma nova reforma ministerial.
Lamentável que no Brasil, neste e em TODOS os governos do período democrático, a escolha dos ministros siga critérios político-eleitorais, como se dará na próxima reforma, e não técnicos.
Ninguém está preocupado se o indicado vai melhorar o nível de eficiência do seu ministério (via de regra próximo de zero) e sim quanto isto vai render em apoio na eleição.
Assim, o governo - e o Brasil - vira um grande balcão de negócios.
E depois todos reclamamos (governantes e governados) da ineficiência da máquina pública...
Quem diria que o exemplo de rigor contra a violência nos estádios de futebol viria da Bolívia?
Sem entrar no mérito do que ocorreu no jogo do Corinthians em Oruro e as consequentes prisões (isto é uma questão para a Justiça), não se pode deixar de reconhecer que o país vizinho agiu de modo enérgico.
Fosse no Brasil duvido que alguém estaria preso...
É de se louvar também a punição (finalmente) aplicada ao clube de jogar sem torcida.
Há quem argumente que os bons (a maioria) pagarão pelos maus (a minoria). É fato. Não se dará, porém, fim à onda de violência que domina o futebol desde a ascensão das chamadas torcidas organizadas (com mais de uma centena de mortes no Brasil, inclusive em Limeira) sem que medidas duras sejam tomadas.
Ações paliativas, como as feitas até agora, não deram resultado.
Na Europa, foi preciso punir o país (no caso a Inglaterra) para enfrentar os "hooligans", a furiosa e agressiva torcida inglesa. No Brasil, que se punam os clubes (sejam quais forem) e, de quebra, o torcedor. Quem sabe assim tomaremos todos consciência da gravidade do problema.
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