Estive, no fim de semana, pensando sobre o poder das
palavras, refletindo sobre coisas que falei e me falaram, palavras que causaram
mudanças – algumas sutis, outras complexas – em minha vida nos últimos tempos.
Curiosamente, neste domingo (3/2), ouvi uma espécie de “palestra”
justamente sobre a força das palavras. O “palestrante” perguntou algo do tipo: “que
palavras estão na sua mente ultimamente? Construtivas ou destrutivas?”.
A palavra tem poder, minha mãe sempre disse.
Em 2012, por exemplo, bastaram cinco palavras que eu ouvi
para mudar toda a história de uma vida – ou de duas. Apenas cinco palavras.
Na mesma ocasião, eu proferi um fatídico “nunca”. Nunca diga
nunca se não estiver certo do que está dizendo.
Na última semana, um amigo me alertou: “Não diga nada que você
possa se arrepender depois”. Sábias palavras...
Foi o que me pôs a pensar no assunto.
Arrependo-me de algumas palavras que proferi. Elas soaram
como sentenças para a vida de algumas pessoas.
Ao mesmo tempo, constato – com certa tristeza – que tais
palavras mostraram-se reais.
Hoje, talvez, eu não as repetisse. Sei que as pronunciei sob
efeito da emoção, num instinto de reação. O fato é que falei.
Também refleti a respeito de palavras que me falaram, algumas
em tom positivo e outras que tiveram a capacidade de destruir – sonhos,
projetos e amizades.
A palavra é poderosa!
E você, já pensou em como tem usado suas palavras?
Busque refletir mais antes de falar. Porque uma vez
disparadas, as palavras são como flechas. Não voltam. Fatalmente, acertarão um
alvo – ainda que não seja aquele no qual miramos (eis aí um perigo).
Algumas palavras, como aquelas cinco que ouvi, mudam
trajetórias. Por isso, lembre-se: palavras são vibrações sonoras. Ficam
ressoando por aí...
0 comentários:
Postar um comentário