Recentemente, assisti a uma reportagem no "Jornal Nacional" (TV Globo) que tratava do desafio lançado pela prefeitura de Nova York (EUA) aos arquitetos: buscar soluções para oferecer moradia funcional a preço justo num lugar onde o valor do metro quadrado atinge níveis estratosféricos e faltam espaços.
A arquitetura me fascina. Isto começou quando, na época de faculdade, dividi um "apertamento" com dois colegas estudantes de arquitetura e urbanismo (um deles hoje secretário de Habitação em Limeira). O pouco que sei (quero dizer, nada sei, refiro-me a conhecer alguns nomes) foi aprendido por "osmose" durante o período de estudo desses dois colegas.
Este foi, porém, apenas um "despertar". Comecei a ler reportagens e a me sentir de fato atraído pelo tema (embora esteja longe de poder ser considerado um estudioso) quando tive noção de como a arquitetura influencia nossas vidas, nosso cotidiano e nossos modelos de cidade.
No ano passado, durante uma visita ao MoMA, um dos mais renomados museus de arte do mundo, em Nova York (EUA), havia uma exposição temporária que tratava de uma questão semelhante ao desafio lançado agora aos arquitetos pela prefeitura daquela cidade. A mostra trazia projetos para vilas funcionais.
É interessante que uma exposição dessa natureza ocorra justamente em Nova York, cidade marcada por pioneirismos, modismos e por condensar problemas e soluções das cidades ao redor do mundo.
Foi lá, por exemplo, que flagrei alguns exemplos do que se pode chamar de arquitetura contemporânea. Prédios com toques exóticos (não sei exatamente se são funcionais), distribuídos numa paisagem marcada por arranha-céus.
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