No último sábado, reuni um grupo de amigos em casa para comer, beber e se divertir. Uma das atividades foi jogar o famoso "Jogo da Vida", aquele no qual você tem que decidir se será "milionário" ou "magnata"...
O jogo em si é bem bobinho, serve mesmo para dar risada - por exemplo com a necessidade de dentaduras, não é mesmo Thiago-Bárbara?
Contudo, o jogo me fez pensar em algo: a vida real é, de fato, como aquele tabuleiro. O destino nos leva para caminhos que, na maioria das vezes, não escolhemos.
Em algumas poucas oportunidades no jogo (três ou quatro), o caminho se bifurca e você tem a opção de escolher entre seguir por um lado ou por outro.
Assim também é a vida: em algumas ocasiões a gente pode escolher qual caminho seguir; em outras (a maioria), simplesmente somos arrastados tal como numa enxurrada.
Às vezes tudo está bem e de repente você recebe um telefonema que muda seu dia informando que a mãe de um grupo de amigos foi internada no semi-intensivo com fortes dores no peito e dificuldade para respirar. Pronto: perca uma rodada.
Ou de repente você se depara com velhos fantasmas pelo caminho. Pronto: volte dez casas.
No fundo, o que o "Jogo da Vida" faz nada mais é do que reproduzir - de forma lúdica e divertida (afinal, a Flávia não receberá um milhão de herança nem o Danilo ganhará dinheiro vendendo cubos de gelo após bater seu iate num iceberg...) - a forma como a vida é.
E quem comanda a vida é o destino - no jogo traduzido pela roleta, que faz as vezes de dado.
O destino nos coloca às vezes diante de fatos inesperados. Pessoas cruzam nossos caminhos inesperadamente.
E assim é a vida. O jogo da vida...
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 16:42 |
Jogo da vida
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