Fim de ano chegando e eu decidi rever algumas frases interessantes que ouvi em 2008 e que me marcaram de uma forma ou de outra. Por uma questão de respeito aos autores, que não foram consultados, manterei-as anônimas. Obviamente há uma ou outra incorreção de palavras, mas o que se pretendeu dizer é o que segue (claro que algumas vezes a verdade era exatamente o oposto do que se dizia, mas isto é uma outra história).
"Um muito obrigado seria muito pouco para agradecer tudo o que você me fez."
"Esta foi a melhor coisa que eu fiz este ano."
"Você é um amigo que me faz pensar!"
"Vou perguntar pela última vez: sua decisão é esta mesmo?"
"Eu queria ter uns cinco Rodrigos aqui."
"Pode contar comigo sempre."
"Por que você não acredita que eu sou seu amigo?!"
"Vou sentir muito a sua falta."
"O Jornal de Limeira é a sua cocaína."
"Obrigado professor!"
"Ela (a Torre Eiffel) é linda!"
"Esperava trabalhar com você mais um tempo ainda."
"Tente não levar as coisas tanto a ferro e fogo."
"A mouse? No. There is a lot of mouses here."
"Seu pai já está livre."
terça-feira, 30 de dezembro de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 17:06 | 0 comentários
Frases que marcaram meu 2008
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 09:07 | 0 comentários
Um segundo a mais
Atenção povo do Ocidente e Oriente: este ano - que já foi bissexto - vamos ganhar um segundo a mais de vida. Portanto, aproveitemos. Quando chegar o 31 de dezembro, às 23h59min59s, conte o 60º segundo e, antes de comemorar o Ano Novo, não se esqueça de acrescentar um outro segundo, o 61º. Maluco isso, não? Bom, a reportagem abaixo explica melhor do que eu.
Em tempo: se você não sabe o valor de um segundo, pergunte a um nadador ou a um corredor...
domingo, 28 de dezembro de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:41 | 1 comentários
Balanço anual
Quero, antes de citá-los, deixar claro que os quatro fatores são de extrema, extrema importância para mim. Aí vão eles, em ordem cronológica:
1 - O ano - agora já quase velho - começou com o retorno (embora não da forma esperada) de um amigo. E isso fez muito diferença para mim em 2008;
2 - Fiz uma viagem simplesmente inesquecível. Estive em seis países, conheci lugares com os quais sempre sonhei (como Versailles e Londres), me diverti muito, enfim, foi o máximo;
3 - Comecei a dar aulas de jornalismo no Isca Faculdades e certifiquei-me de que a gente aprende e renova as forças lidando com os jovens;
4 - Solidifiquei uma decisão de mudança que me atormentava há algum tempo.
Pronto. Está aí, 2008 valeu! Para 2009, já que é tradição fazer pedidos, desejo simplesmente:
1 - Que o amigo que voltou e outros amigos estejam ao meu lado e que possamos nos divertir muito;
2 - Viajar, viajar, viajar (Itália???);
...
4 - Mudar, começar, criar, ousar.
PS: como se vê, pulei o item 3, sobre as aulas. É que estas já estão certas. E não será uma, serão três...
sábado, 27 de dezembro de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 10:59 | 0 comentários
Uma sociedade doente
É preocupante a constatação revelada por uma cooperativa médica de saúde, tema de reportagem deste Jornal hoje, sobre a obesidade infantil crescente. De fato, os hábitos de vida da atualidade, que estimulam o sedentarismo, têm contribuído para aumentar as estatísticas de vários tipos de doenças, como as coronarianas.
As atividades físicas, ainda que espontâneas, foram excluídas do cotidiano. Não se caminha tanto, usa-se o carro; não se faz mais tarefas manuais, usam-se máquinas. Até o simples ato de levantar do sofá para mudar o canal da TV deixou de existir (usa-se o controle remoto). É comum ver crianças passando horas em frente à TV, ao computador ou ao videogame quando antes corria-se pelas ruas (aliás, a "perda" das ruas como espaço de lazer coletivo talvez seja a principal mudança social dos novos tempos).
Não bastasse o sedentarismo, os hábitos alimentares inadequados acentuam um problema já grave. Devido à correria do dia-a-dia, não se faz mais refeições com a tranqüilidade de outrora; come-se correndo, na rua. No lugar de verduras e legumes, lanches e salgadinhos. Ao invés de sucos, refrigerantes.
Realmente, não há como fugir de uma constatação óbvia: o ser humano sempre buscou o conforto e foi justamente esta busca que, paradoxalmente, tem lhe trazido os mais sérios problemas de saúde. Obviamente, não se trata de abrir mão da modernidade. Não se discute, porém, que é preciso mudar os hábitos. Hoje, tem-se uma sociedade doente.
PS: editorial feito para o Jornal de Limeira, publicado em 28/12/08sexta-feira, 26 de dezembro de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:25 | 0 comentários
Os mantos de um rei
Esta é para os fãs de esporte: dois mantos sagrados (um deles já esquecido no tempo), dois momentos de uma história, de uma vida, de um rei, expostos no Museu do Futebol, em São Paulo (não tão lado a lado assim). Uma exposição temporária sobre Pelé, que marcou a inauguração do museu, reuniu os uniformes do BAC, primeiro time do "atleta do século", e a mística camisa 10 do Santos Futebol Clube.
Por falar em esporte, na ocasião do título brasileiro do São Paulo, estava lendo uma retrospectiva das conquistas anteriores. Eis que o relato do título nacional de 1986 trazia a seguinte informação: "nas oitavas-de-final, (o Tricolor) despachou a Internacional de Limeira ao vencer no Morumbi por 3 a 0, depois de perder o primeiro jogo por 2 a 1, no campo rival)".
Bons tempos aqueles em que o Leão da Paulista disputava mata-mata de Brasileirão, vencia o futuro campeão em Limeira... Aliás, no ano em que o Vasco foi campeão brasileiro (contra o São Paulo), a Inter empatou com o time de São Januário (e era um timaço) por 2 a 2 no Limeirão. Grande jogo numa tarde ensolarada de domingo. Bons tempos...
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 07:50 | 1 comentários
O dia que Limeira saiu no "New York Times"
Acho que muitíssimas pessoas não sabem o que vou contar: Limeira foi citada três vezes na história do "New York Times", o jornal de maior prestígio dos Estados Unidos e um dos maiores periódicos do mundo.
A segunda menção já é do século 20. Datada de 8 de dezembro de 1929, ano da Grande Depressão nos EUA, a notícia falava sobre a produção de café e de outras culturas em São Paulo e a construção de um moderno centro de empacotamento em Limeira. "A modern packing house, machinery the United States, has been erected at Limeira..."
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 10:08 | 0 comentários
Imagens do Brasil
"Domingo passado, enquanto esperava a chamada dos eleitores, saí à Praça do Duque de Caxias (...) e comecei a passear defronte da igreja matriz da Glória. Quem não conhece esse templo grego, imitado da Madalena, com uma torre no meio, imitada de coisa nenhuma? A impressão que se tem diante daquele singular conúbio, não é cristã nem pagã; faz lembrar, como na comédia, 'o casamento do grão-turco com a República de Veneza'. Quando ali passo, desvio sempre os olhos e o pensamento. Tenho medo de pecar duas vezes, contra a torre e contra o templo, mandando-os ao diabo, com escândalo da minha consciência e dos ouvidos das outras pessoas."
("A Semana", 6/11/1892)
Ontem, por exemplo, fui dar um passeio pelo Shopping Iguatemi, em Campinas. Tinha uma compra certa em mente: um tênis - ou mais precisamente um "sapatênis", esta nova modalidade que inventaram e que resultou até em um neologismo. Comprei o dito-cujo. Durante o passeio, obviamente que não resisti a uma passagem pela Livraria Cultura. E eis que me deparo com duas preciosidades, uma delas pesando alguns quilos e com um preço um tanto salgado.
Olhei, informei-me, descobri um desconto bem generoso (25%). Decidi: agora está em minha coleção o mais novo lançamento assinado por Pedro e Bia Corrêa do Lago. "Um tesouro inédito de mais de mil imagens do Brasil finalmente revelado. O maior livro sobre a fotografia oitocentista brasileira", cita a apresentação do livro. Trata-se de "Coleção Princesa Isabel - Fotografia do século XIX".
O livro é isto mesmo: a coleção particular de fotos da princesa Isabel, regente do Brasil. Há muitas fotos de família, de amigos, de viagens pelo mundo e, claro, do Rio de Janeiro e de alguns rincões do Brasil, como Pará e Manaus. De fato, uma preciosidade, uma viagem pelo tempo e pela história.
A outra aquisição eu já conhecia, trata-se também de um lançamento - que mereceu elogios da crítica. "A olhos vistos - uma iconografia de Machado de Assis" foi organizado pelos pesquisadores Hélio de Seixas Guimarães e Vladimir Sacchetta. O livro traz a peculiaridade da visão machadiana por meio de imagens. No ano de Machado, uma bela homenagem. É uma forma diferente de apresentar aquele que foi, sem dúvida, o maior escritor brasileiro. Foi não, é!
Obviamente, o foco do livro é o Rio de Janeiro machadiano - a foto que ilustra esta postagem, por exemplo, mostra a Matriz da Glória (pág. 114). A apresentação é cronológica, o que confere um certo didatismo à obra. Há fotos interessantíssimas, como a de uma ressaca marítima, ilustrada por um trecho de "Esaú e Jacó" (1904).
É, pois, uma obra-prima à altura de Machado. E ele merece!
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 16:26 | 0 comentários
Um novo consumidor
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 15:02 | 0 comentários
Uma lição
Se você está disposto a "perder" 6min42, assista a este vídeo, gravado durante a Eco 92, no Rio. E repense seu modo de viver! Se você tem filhos, veja se você realmente os ama...
Em tempo: lembre-se que este vídeo foi gravado há 16 anos, quando aquecimento global ainda era coisa de ambientalista desocupado...
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 15:14 | 1 comentários
As vias e os horizontes
Decididamente, 2008 representa o fechamento de um ciclo na minha vida. Falo isso porque duas situações recentes me fizeram lembrar de uma conversa tida exatamente há dez anos, numa noite fria de julho num restaurante em Buenos Aires. Estávamos meu pai e eu com uma família oriunda do Interior de São Paulo, como nós, mas que há tempos vivia em Brasília. O jovem senhor, no meio da conversa, ao falar da opção pela Capital Federal, fez o seguinte comentário:
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:05 | 0 comentários
Aquele abraço!
Fiquei com vontade de escrever sobre o abraço.
Para mim, o mundo deveria ser movido a abraços.
Se ao invés daqueles frios cumprimentos formais os chefes de Estado trocassem abraços, as relações talvez fossem menos superficiais.
As pessoas deveriam se abraçar mais.
Os abraços permitem trocar energia.
Mas as pessoas resistem aos abraços.
Não sei exatamente o motivo.
Às vezes acho que é vergonha.
Outras vezes acho que é superficialidade mesmo.
Acho que muitas pessoas vivem na superficialidade.
Eis o pior dos mundos, o daqueles que não se envolvem com nada.
Abraços de pais e filhos.
Abraços de amigos de verdade.
Abraços de namorados.
Abraços de irmãos.
Abraços de colegas de trabalho.
Abraços de quem nunca se viu.
Abraços.
É o que eu desejo.
Abraços.
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:56 | 0 comentários
Arte, vida e ilusão
A vida é uma arte.
E se 50% do que eu tenho ouvido for sincero e real, muitas pessoas estão infelizes e algemadas.
A vida é uma arte.
Pena que muitas pessoas prefiram levá-la de um modo blasé.
A vida é uma arte.
E é feita de encontros e desencontros. Algumas vezes não damos valor ao encontro, que nunca mais se repetirá, ou achamos que o desencontro foi fortuito quando ele pode ser eterno.
A vida é uma arte.
Não, não é um jogo - embora seja preciso aprender a vencer e a perder.
A vida é uma arte.
E esta arte pode ser vivida só ou com outros, depende de cada um.
A vida é uma arte.
E nem todos são artistas o suficiente para vivenciá-la.
A vida é uma arte.
A arte de cair e levantar, quantas vezes for preciso.
A vida é ilusão.
Porque nela tudo passa, tudo é efêmero, e as pessoas aceitam isso com naturalidade.
A vida é uma ilusão, a ilusão é uma arte, a vida é uma arte.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:47 | 2 comentários
Tensão e catarse no ar
A novela "A Favorita" está provocando tensão. Assisti ao capítulo de segunda-feira e fiquei "cansado". Fui falar com minha mãe e a sensação dela era a mesma. Ou seja: a novela consegue mexer com os nervos, com os sentimentos. Pode parecer banal, mas não é. Este aspecto é o que dita o sucesso ou o fracasso de uma produção - o envolvimento emocional do público.
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 09:00 | 1 comentários
Mamma mia!
Jornalismo, gastronomia, viagem, raízes, história, beleza, Itália.
O "Globo Repórter" de sexta-feira conseguiu colocar tudo isso numa panela. O resultado foi perfeito. Num belo trabalho da também bela Ilze Scamparini, o programa abordou a dieta mediterrânea e seus benefícios. Para isso, trouxe as belas paisagens do sul da Itália, a terra dos meus bisavós (tudo bem, eles vieram do norte, mas ainda assim eram italianos).
Quem não viu, perdeu. Perdeu belas imagens, perdeu lições de vida, perdeu receitas fantásticas, perdeu roteiros de viagem, perdeu a Itália.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 21:47 | 0 comentários
Vossa Mercê, você ou vc?
Em 1 de janeiro (portanto, daqui a alguns dias), entra em vigor a nova ortografia da Língua Portuguesa. Com o passar dos anos, a língua sofre modificações naturais, impostas pelo cotidiano, que a tornam mais prática, digamos assim. Desta vez, porém, as modificações vieram por força de "lei" - com base num acordo firmado entre países de Língua Portuguesa.
O acordo gerou polêmica do lado de cá e do lado de lá do Atlântico, mas esta é outra questão.
Gostaria de me ater nesta postagem às mudanças da língua impostas pela prática cotidiana. São elas que simbolizam de algum modo as mudanças da sociedade. No caso do Brasil, talvez poucas palavras sejam tão sintomáticas nesse sentido quanto "você".
O "você" tem origem, séculos atrás, ainda no Brasil Império, no "Vossa Mercê", um modo que hoje soa formal para tratar alguém não tão formalmente naquela época. As conversas cotidianas transformaram o "Vossa Mercê" em algo como "Vois Mercê". Daí para o "você" foi um pulo (algumas décadas, digamos). Na linguagem falada, porém, o "você" virou, na verdade, "cê".
E foi esta versão mais "econômica" que, nestes tempos modernos, em que a tecnologia impera, ganhou força. Nas conversas pelo computador, o "Vossa Mercê" de séculos atrás virou simplesmente "vc". Uma sociedade hierarquizada, imperial, escravocrata deu lugar a um estado republicano, democrático e liberal.
Até aí não há nenhuma surpresa. O curioso é constatar que essa forma ainda mais reduzida (e, acredito, a máxima redução possível) de "Vossa Mercê" começa a se incorporar à linguagem cotidiana, fora das telas dos computadores. Causou-se um misto de surpresa e perplexidade ver anteontem um cartaz numa loja em um shopping convidar "vc" a mandar um currículo.
Aos poucos, o que era linguagem de MSN e Orkut começa a ir para as vitrinas, para os textos, para os documentos e logo, logo o "vc" estará aí, em todos os lugares.
E "você" (ou "vc"), o que pensa disso?
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 21:26 | 0 comentários
Reflexões de fim de ano
Ontem, quinta-feira, foi um dia estranho. Não estava com a menor vontade de trabalhar – e falei isso para minha patroa... Ela aparentemente compreendeu. Estava - e estou - com necessidade de conversar e passei longos minutos conversando com dois amigos – e ambos compreenderam (embora ambos estivessem a fim de encurtar o papo).
Estes dias têm sido estranhos. Tenho pensando muito na vida. Efeitos do final de ano, que costumeiramente me deixa depressivo. Odeio final de ano. Não vejo sentido em nenhuma daquelas festas que as pessoas fazem, em que só se pensa em comer, comer, comer, beber, beber, beber, como se não houvesse amanhã. E há.
Estive pensando sobre a amizade. Ontem, um amigo não foi 100% sincero comigo. Sei que ele não foi, acho que ele sabe que não foi, e eu entendo as razões dele (embora não compreenda essa opção, já que se tem alguém em quem ele pode soltar os cachorros sou eu). Não foi nada demais, apenas um detalhe numa longa e proveitosa conversa. Ele até acabou dando um recado indireto, acho que de forma não proposital.
Mais tarde, um outro amigo mostrou, desnecessariamente, ser meu amigo. Não era preciso dar a prova que ele me deu (de quem se preocupa com um amigo), a amizade dele vale por si só, pelas cervejas compartilhadas, pela confiança, pelo papo, etc. Não, não era preciso se desculpar, não seria um alô em um dia que valeria mais do que todo o restante.
E um outro amigo sumiu. Entendo o sumiço dele, embora considere desnecessário. Será, porém, que ele se esqueceu dos amigos?
Ainda assim, tenho a maior admiração por esses caras. Conhecer as pessoas e o valor delas nos dá maturidade suficiente para entender que o fato de um não ter sido 100% sincero não faz dele menos amigo; que outro ter esquecido de me cumprimentar não faz dele menos amigo; que outro não ter me dado um alô sequer não faz dele menos amigo. Sabe por quê? Porque cada um tem seu valor, suas qualidades e defeitos.
Eu me orgulho de dizer que tenho esses caras como meus amigos. Quem dera cada pessoa pudesse contar com amigos assim. Porque eles sabem ouvir quando necessário, sabem aconselhar quando necessário, preocupam-se e demonstram ser amigos (embora muitas vezes não expressem isso).
Portanto, a esses amigos, eu digo: vocês valem muito!!!
Em tempo: há quem garanta ser amigo, repita isso insistentemente e até pergunte a razão de não acreditarmos nessa amizade. Eu respondo: amizade não se constrói só com palavras (embora, algumas vezes, não custe expressar por palavras o valor de um amigo). Uma amizade se constrói acima de tudo com atitudes. E estas, meu caro, são raras. Muito raras.
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 14:44 | 0 comentários
Mensagens natalinas
Mais uma mensagem de Natal:
"Seja o que for que você possa fazer ou sonhe fazer, comece. A ousadia envolve talento, poder e sucesso. Feliz Natal e Próspero Ano Novo." (Da LDA Engenharia/Gustavo Lyrio)
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 13:44 | 0 comentários
O relato de um show
Um colega jornalista, Paulo Silas, foi recentemente para o Canadá com um objetivo: assistir a um show da Tina Turner. Eu o encontrei ontem e perguntei da viagem. Ele me mandou um relato (o da viagem está no Piscitas, meu blog sobre turismo - www.rodrigopiscitelli.blogspot.com). Reproduzo a seguir as impressões dele - um fã da cantora - sobre o show (com a devida autorização do autor, claro).
PS: a foto também foi enviada pelo Paulo.
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 11:28 | 0 comentários
Um abraço
Eu acabei de receber um abraço. Um abraço de verdade. Muitas pessoas ignoram ou subestimam o valor de um abraço. Algumas evitam abraços. Pois eu acho o abraço uma das coisas mais importantes no relacionamento humano - desde que seja verdadeiro. Ele permite uma troca de energia e isso é positivo.
Receber abraços sinceros é recompensador. Não é à toa que surgiu até um movimento global - que parece que começou na Austrália - cujo foco era sair abraçando todo mundo.
Para todos, muitos abraços.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 06:51 | 1 comentários
É para mim!
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 06:44 | 0 comentários
O fim?
"Acabou tudo."
Assim minha mãe definiu um dos eventuais efeitos colaterais de uma nova fase que terei em 2009. Espero sinceramente que ela esteja errada. Temo que ela esteja certa. Isso só o futuro dirá. Nada melhor que o futuro para mostrar quem vale e quem não vale. Quem é amigo e quem não é amigo.
Agora resta esperar.
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 06:37 | 0 comentários
Um suspiro
"Dedico o prêmio a todos os jornalistas. O oxigênio da profissão é a liberdade de imprensa."
Da jornalista Elvira Lobato, ganhadora do Prêmio Esso de Jornalismo - um dos mais importantes da área - pela reportagem "Universal chega aos 30 anos com império empresarial", publicada em 15 de dezembro de 2007 no jornal "Folha de S. Paulo".
A reportagem provocou uma reação institucionalizada da Igreja Universal, que moveu - por meio de fiéis - 105 ações judiciais contra a repórter e a empresa que edita a "Folha". Detalhe: todas as ações, semelhantes, foram protocoladas em cidades muito distantes, em vários estados brasileiros. Até agora, o jornal e a repórter ganharam as 58 ações já julgadas.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 13:48 | 0 comentários
Ronaldo e o fenômeno (da Internet)
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 16:39 | 0 comentários
Sifo ou sifu - uma questão silábica (só?)
"Não me incomoda muito que o presidente da república tenha usado a expressão 'sifo' num discurso no Rio. Conheço pessoas que estavam lá e ficaram revoltadas. Dou-lhes razão. Mas não me abalei muito. Me aborrece mais que todos os jornais do país, ao contar a história, tenham grafado 'sifu'. Não entendo a razão. Me parece que assim os jornais mostraram no mínimo tanta vulgaridade quanto Lula.
'Sifu', assim escrita, é uma palavra oxítona. O 'u' final cria o problema. Ele entrou aí porque palavras relativas a sexo são vistas como sujas: não têm história. O verbo que está abreviado na segunda sílaba da palavra composta não contém a vogal 'u': é 'foder'. Mas leio até em livros eruditos 'culhão' no lugar de 'colhão', 'buceta' no lugar de 'boceta' e 'fuder' no lugar de 'foder'.
'Sifo' é, assim escrita, a palavra paroxítona que o presidente pronunciou - e sua segunda sílaba é a primeira do verbo abreviado. Escrevê-la com um 'u' é transformar a primeira página dos jornais brasileiros em parede de banheiro suja de parada de ônibus. (...) Cariocas e baianos não escrevem 'chuveu' nem pernambucanos, 'cibola'. Não. 'Sifu' é uma indecência oxítona que a imprensa consagrou."
Fonte: "Obra em progresso", blog de Caetano Veloso.
PS: para quem não viu o que o presidente Lula disse em discurso num evento no Rio para justificar seu estímulo ao consumo pelos brasileiros, eis a pérola: "Imagine se um de vocês fosse médico e atendesse um paciente doente. O que você falaria para ele? 'Você tem um problema, mas a medicina já avançou demais. Vamos dar tal remédio e você vai se recuperar', ou você diria: 'Meu, sifu'!".
Pois é, acho que "sifu(demos)". Ou seria "sifo(demos)"?
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 09:49 | 0 comentários
O futebol, o Brasil e a meritocracia
"Há ainda um cheiro de pré-história sob vários aspectos quando se trata da organização do esporte mais popular do país. Mas também são inegáveis alguns avanços no futebol.
A conquista do campeonato brasileiro de 2008 pelo São Paulo Futebol Clube ajuda a disseminar no Brasil um valor quase inexistente no país: a meritocracia. Vence quem se esforça e trabalha mais ao longo de todo o campeonato.
Os torcedores de outros times ficam chateados, claro. Reclamam do gol irregular do SPFC no jogo de ontem, contra o Goiás, na vitória por 1 a 0 (o atacante Borges estava impedido). Fala-se também que o SPFC não jogou um futebol dos sonhos ao longo da competição (é verdade).
Os mais atentos também deverão notar que os erros de arbitragem ocorreram para todos os lados no campeonato. Para citar apenas um, em 17 de agosto, o Grêmio ganhou do São Paulo por 1 a 0 com um gol de Perea também totalmente impedido.
Sobre jogar um futebol mais vistoso, cheio de lances "a la seleção de 82", a pergunta que fica é: qual equipe no futebol hipercompetitivo de hoje consegue atuar dessa forma? Resposta: nenhuma.
Tudo somado, a vitória do São Paulo representa a premiação, por mérito, à equipe que mais se preparou e se organizou para vencer. O SPFC gasta R$ 12 milhões por ano em um centro de treinamento fora da cidade de São Paulo, onde treinam cerca de 400 garotos. O técnico do SPFC, Muricy Ramalho, é um dos mais longevos no cargo no Brasil, mostrando que a regularidade administrativa é um valor necessário não apenas em governos e empresas, mas também no esporte.
Antes, o futebol era cheio de octogonais e quadrangulares decisivos. Havia rebolos, repescagens e chances de viradas de mesa. Equipes completamente desorganizadas, sem interesse pelos treinos diários, acabavam vencendo um ou dois jogos no final do ano e sagravam-se campeãs.
Nos últimos seis anos, equipes tradicionais tiveram de se submeter a uma passagem pela segunda divisão do futebol. Palmeiras, Grêmio e Corinthians são exemplos de superação. Devem ser aplaudidos. Desceram e subiram pelos seus próprios méritos. Mereceram cair. Mereceram subir. Assim deve ser em todos os setores da sociedade.
Alguns classificarão de sociologia antropológica de botequim, mas há uma mensagem relevante no futebol. No passado, com a bagunça de campeonatos com 40, 60 e até 100 times, chaves coloridas e vale-tudo no final, a mensagem era: não adianta trabalhar duro todos os dias; no Brasil, no final sempre dá-se um jeitinho de obter uma vitória "no talento" (sic).
A imensa maioria dos brasileiros ama o futebol. O sistema de disputa dos campeonatos nacionais exerce grande influência sobre uma massa enorme de pessoas. A bagunça reinante no passado deseducava os cidadãos por exalar um péssimo costume: "Trabalhar e se esforçar para quê? Quando chegar a hora 'h', a gente sempre dá um jeito".
Pelo atual modelo de pontos corridos (iniciado em 2003...), é sempre enorme a chance de o campeão ser o que mais se prepara e o que tem a estrutura mais séria. Todo jogo é importante. Todo dia é dia de trabalho. Para ser campeão brasileiro de futebol agora é necessário jogar todas as partidas como se fossem a última (comento no final as últimas suspeitas de fraude nas arbitragens).
Milhões de brasileiros humildes têm no futebol uma de suas únicas alegrias. Agora, de maneira subliminar, esses mesmos brasileiros podem enxergar no esporte algo além do jogo. As disputas entre os 20 times da elite do futebol são também um exemplo de como o mais aplicado acaba, quase sempre, premiado ao final.
A possibilidade de cair para a segunda divisão e voltar pelo seu esforço próprio é também um incentivo a todos os brasileiros.
Acostumado a fazer a cobertura da política brasileira, recheada de casuísmos e fisiologia, é alentador ver o futebol dar um exemplo de continuidade e regras claras.
Tudo isso não é pouca coisa. A meritocracia é uma característica vital de sociedades desenvolvidas. É bom que no Brasil comece a vigorar exatamente na mais popular de todas as manifestações culturais, o futebol."
Do blog de Fernando Rodrigues, jornalista e colunista da "Folha de S. Paulo". Em tempo: o autor torce para o São Paulo.
domingo, 7 de dezembro de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 16:57 | 0 comentários
Um tesão... de cerveja
Um amigo me apresentou recentemente à Devassa: "Muito prazer!". "Prefere uma negra, uma ruiva ou uma loura?" Ele me mandou as três! Este amigo as conheceu no Rio. Lá, experimentou as três versões (na verdade são quatro, tem também a índia). Gostou do que provou. Pudera. Por mais que eu tenha notado uma certa predileção dele pela ruiva, ele não abre mão de nenhuma delas.
Marcadores: cerveja
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 16:38 | 0 comentários
O amor e o poliamor
Há algum tempo tento transmitir algumas idéias e encontro dificuldades. Pois foi num livro de cunho científico que encontrei uma saída para uma dessas idéias. O texto fala melhor do que eu:
"A antropóloga Helen Fisher, em Por que Amamos, exprimiu lindamente a insanidade do amor romântico, e quão exagerado ele é se comparado ao que seria estritamente necessário. Observe comigo. Do ponto de vista de um homem, por exemplo, é improvável que qualquer mulher que ele conheça seja cem vezes mais desejável que suas concorrentes, mas é assim que ele a descreverá quando 'apaixonado'. Mais que a devoção monógama fanática a que somos suscetíveis, uma espécie de 'poliamor' seria mais racional. (O poliamor é a crença de que é possível amar vários integrantes do sexo oposto simultaneamente, assim como se pode amar mais de um vinho, um compositor, um livro ou um esporte.) Aceitamos sem problemas que somos capazes de amar mais de um filho, mais de um progenitor, mais de um irmão, mais de um professor, mais de um amigo ou mais de um animal de estimação. Pensando assim, a exclusividade total que esperamos do amor conjugal não é esquisita?"
Fonte: "Deus, um delírio", de Richard Dawkins, Companhia das Letras, p. 244.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 14:35 | 0 comentários
Manias
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 14:25 | 3 comentários
Muito obrigado!
"Chega de saudade,
a realidade é que sem ela não há paz,
não há beleza é só tristeza
e a melancolia que não sai de mim,
não sai de mim, não sai..."
("Chega de Saudade", de Tom Jobim e Vinícius de Moraes)
"Parece que este bar já vai fechar
E há sempre uma canção
Para contar
Aquela velha história
De um desejo
Que todas as canções
Têm pra contar"
( "Fotografia", de Tom Jobim)
>>> Duas homenagens necessárias nesta sexta-feira, 5 de dezembro. Talvez elas soem incompreensíveis, não importa. Valem como um muito obrigado! E chega de saudade...| Postado por Rodrigo Piscitelli às 14:04 | 0 comentários
O reino encantado
A rainha foi ao Parlamento. Faz parte das tradições da monarquia inglesa. Confesso que admiro o glamour dos palácios e títulos e a tradição secular (ou milenar em alguns casos) desse tipo de regime, mas não consigo entender como, em pleno século 21, uma sociedade pode pressupor haver pessoas que valem mais do que outras.
Por isso, entre a admiração por alguns aspectos e a incompreensão por outros, resta a consideração da monarquia como uma alegoria. Uma alegoria com contornos curiosos. Por exemplo: a ida da rainha Elizabeth 2ª ao Parlamento inglês restringiu-se à Câmara dos Lordes (a alta). Ela enviou um emissário para convocar os chamados "comuns" (deputados) para que participassem da solenidade.
Monarquia à parte, a rainha foi ao Parlamento ler uma série de projetos de lei do primeiro-ministro Gordon Brown. Entre eles estão a volta da classificação de clubes noturnos com strip tease e mulheres seminuas na mesma legislação que regula a prostituição e a limitação de descontos oferecidos pelos bares em bebidas alcoólicas nas "happy hours" para combater a violência relacionada ao alto consumo de álcool.
Ou seja: a terra da rainha ameaça se tornar chata. A Inglaterra já é toda certinha - o que não quer dizer chata, pois transpira vanguarda. Se alguns devaneios foram restritos, porém, corre risco de fazer jus a rótulos que eventualmente recebe. Como o de ser chata.
Em tempo: se há um rótulo - ou melhor, uma expressão - que é perfeitamente compreensível após uma passagem pela Inglaterra é o tal "para inglês ver". Se você duvida, vá até lá e fique horas lutando por espaço em frente ao Palácio de Buckinghan para ver a tal troca da guarda pontualmente às 11h. Faça isso e entenderá de onde surgiu a expressão "para inglês ver"...
PS: as fotos são da AP e foram retiradas do UOL.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 12:32 | 2 comentários
Um vôo azul (entrando para a história)
Participei ontem de uma experiência interessente. Estive no vôo inaugural da Azul Linhas Aéreas, em Campinas. Foram 45 minutos que se eternizaram. Entre os presentes, a sensação era a de fazer parte da história da nova empresa. Alguns mais exagerados diziam, em tom de brincadeira, que estavam entrando para a história da aviação.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 13:31 | 0 comentários
Vocação
"O primeiro compromisso de um repórter é ir atrás da história para os leitores, e esta é a razão de muitos aniversários perdidos ou casamentos desfeitos. 'Ser repórter é uma vocação', conclui Deborah."
A Deborah em questão é Deborah Howell, ombudsman do "The Washington Post". Retirado do artigo "Para ser um bom repórter".
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 10:08 | 0 comentários
Visionário
"Claude Lévi-Strauss, o antropólogo francês, está fazendo 100 anos. Em 1935, ele era um jovem marxista com uma visão mecânica da vida, como tantos. Mas veio para o Brasil, embrenhou-se no mato com os nossos bororos e nambiquaras, comeu do cru e do cozido, e isso abalou suas certezas. Em 1955, a experiência rendeu-lhe um livro, "Tristes Trópicos".
Nos anos 50, Lévi-Strauss já acusava o homem de ser o vilão da ecologia, quando os dicionários ainda não tinham chegado a um acordo nem sobre o significado da palavra. Contrariando o espírito da época, também nunca aceitou a idéia de que, com a alfabetização em massa, o progresso da humanidade seria fatal -quem éramos nós para sair alfabetizando populações que viviam tão bem sem o alfabeto?
Por defender a necessidade de preservar as identidades étnicas e culturais, combateu a idéia da globalização ainda no berço. Para ele, a globalização conduziria à uniformização, à anulação das diferenças -e o fim das diferenças levaria à indiferença, que é uma das piores pragas que poderiam nos afligir. Pois é o que está acontecendo, e bem que ele avisou."
"Lévi-Strauss a dois", de Ruy Castro, quarta-feira (26/11), "Folha de S. Paulo"
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 09:43 | 0 comentários
Mais um carro
Nossa, o Salão do Automóvel já ficou lá para trás e eu ainda não postei meu último vídeo. Como carro sempre interessa, aí vai:
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 09:40 | 0 comentários
Outro
Atenção, outro blog de um aluno: www.oportalddonson.blogspot.com. Quem o define é o próprio autor, Daniel Marcolino: "é direcionado especialmente para quem gosta de leituras".
sexta-feira, 28 de novembro de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 21:05 | 0 comentários
Um reconhecimento
2008 está chegando ao fim e posso dizer que foi um ano positivo. Tomei decisões importantes na minha vida e, tão ou mais importante do que isso, aprendi muito. Aprendi com a bondade e a maldade humanas, aprendi com os erros e acertos, aprendi com os amigos (e como eles têm valor, meu Deus), aprendi ensinando, enfim, aprendi.
Iniciei em 2008 uma experiência nova, a de dar aula. Já escrevi aqui neste blog quanto isto foi enriquecedor para mim. Foi, de certo modo, um contraponto às sombras dos ambientes de trabalho. É algo como se na academia, dando aula, houvesse uma força para frente, enquanto no trabalho, em razão de algumas pessoas e situações, houvesse uma força para trás.
Não bastasse essa experiência nova, tive a honra - esta é a palavra exata - de ser convidado para ser banca de um trabalho de conclusão de curso. E que trabalho! Obviamente que, como banca, fiz uma análise crítica do material e já tive a oportunidade de apresentar meu ponto de vista ao autor do estudo, Foi - e tem sido - enriquecedor. O autor do estudo, Ailton Alex Contin, ou simplesmente Alex Contin, fez um trabalho de fôlego.
Alex é uma dessas figuras que são, como bem definiu meu colega de banca, o professor Alexandre, atrevidas. Ele tem um atrevimento positivo. Nem todas as pessoas, porém, como bem alertou Alexandre, estão preparadas para lidar com isso. Lidar com um atrevimento positivo como o do Alex requer, antes de mais nada, um amplo exercício de humildade. E isto é para poucos, definitivamente.
O mundo, porém, por mais que seja e pareça duro e cruel, é justo. Eu, neste dia 28 de novembro, não tenho dúvidas em afirmar que o Alex é um cara de futuro. Outros, porém, que se acham a última bolacha do pacote, nunca passarão da mesmice em que se intrometeram. Uma mesmice triste. Triste mesmice.
Se alguém não conhece ou tem dúvida do atrevimento do Alex, dê uma olhada no vídeo de apresentação que ele preparou para o trabalho dele. É digno de elogios - e para elogiar é preciso, antes de tudo, ter uma boa dose de humildade. E isto é para poucos...
quarta-feira, 26 de novembro de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 05:08 | 0 comentários
Notícias do dia
Nada como uma leitura de jornais logo cedo para inspirar. Seguem alguns "pitacos":
>>> Deu na "Folha" que as Nações Unidas criticaram os planos contra crise por não fortalecerem os salários. "Não faz sentido pacotes investirem em consumo sem recompor poder de compra de trabalhador, diz autora de estudo da OIT".
É, faz todo o sentido, ainda mais vendo que os pacotes contra a crise já somam US$ 10 trilhões... Sabe o que é isso? US$ 10.000.000.000.000,00. Haja zeros...
>>> Ainda da "Folha": dois jovens - André Monteiro e Bruno Medeiros - lançaram um projeto interessante. Trata-se do site Compra3, um sistema de compras coletivas. "A empresa negocia descontos em produtos vendidos em sites como Submarino e Americanas.com para grandes volumes negociados. Os consumidores compram individualmente, mas no fim de cada mês podem ter o valor do desconto dos produtos depositado em sua conta corrente. O desconto é calculado pela soma das vendas de um produto dos parceiros no Compra3".
>>> Da coluna "Outro Canal", também da "Folha": "Um jornalista-figurante de 'O Paulistano', fictícia publicação em que o super Zé Bob (Carmo Dalla Vecchia) trabalha em 'A Favorita', apareceu jogando paciência em seu computador na semana passada. Então é por isso que o periódico é tão ruim. Só Zé Bob trabalha."
Putz, eu já estava entrando em crise profissional por não conseguir chegar aos pés desse tal de Zé Bob...
>>> Os norte-americanos realmente conseguem transformar tudo num show. Não bastassem aquelas primárias dos Democratas e Republicanos e depois toda a campanha eleitoral midiática e espetaculosa, agora é a vez da transição de governo. Nenhum detalhe é esquecido: criaram até um púlpito específico como o da Casa Branca, identificado como "Escritório do Presidente Eleito". É, Barack Obama está com tudo... Ah, a foto saiu na "Folha".
Em tempo: eu também li o "Estadão", mas o comentário que quero fazer sobre uma reportagem exigirá uma postagem específica.
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 05:02 | 1 comentários
Jardim da vida
"E o meu jardim da vida
Ressecou, morreu
Do pé que brotou Maria
Nem margarida nasceu."
("Flor de Lis", de Djavan)
Vim ouvindo hoje no rádio...
terça-feira, 25 de novembro de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 13:46 | 0 comentários
Mais um
Tenho buscado divulgar aqui algumas iniciativas de alunos de Jornalismo do Isca Faculdades, onde leciono. Pois uma das alunas, Roxane Regly, está divulgando seu blog, o RER. Para quem se interessar, o endereço é http://roxaneregly.blogspot.com. Vale a pena dar uma passada por lá de vez em quando.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:53 | 1 comentários
O mar
Sempre gostei do mar. Não chego a ter com ele uma relação de amor como a que os pescadores nutrem; é muito mais uma relação de admiração.
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:44 | 1 comentários
Na praia, de novo
Depois de muitos anos (por culpa dos cachorros, que entraram em nossas vidas e dificultaram as viagens familiares), minha mãe e eu pudemos novamente curtir uma praia juntos.
Depois de muitos anos (e graças à colaboração da nossa assistente do lar, que ficou em casa com os cachorros), meu pai e eu pudemos novamente curtir uma praia juntos.
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:35 | 0 comentários
Uma citação merecida
Conheci o professor Renato Fabregat recentemente, quando comecei a lecionar no Isca Faculdades, em Limeira. Descobri nele uma pessoa talentosa e admirável pelo seu profissionalismo e pelo respeito com que trata as questões.
Pois este jovem professor foi citado pelo jornalista Ricardo Kotscho no blog "Balaio do Kotscho". Tudo porque, durante a Semana de Comunicação do Isca, o Fabregat mostrou seu talento ao produzir caricaturas dos palestrastes em tempo real.
O Kotscho dispensa comentários sobre sua carreira e seu caráter. Hoje, disse ao Fabregat que receber uma menção destas, partindo de quem parte, é para engrandecer qualquer currículo acima de qualquer título.
Kotscho está de parabéns! Fabregat, idem.
Em tempo: para saber mais sobre essa história, acesse http://colunistas.ig.com.br/ricardokotscho/2008/11/18/um-cartunista-em-tempo-real-no-laptop/
PS: as fotos foram retiradas do "Balaio".
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 06:53 | 0 comentários
Lamentável
A final dos Jogos Abertos do Interior, disputados em Piracicaba, terminou em pancadaria. Tudo ocorreu na decisão do ouro no basquete masculino entre Limeira e Franca. O jogo estava equilibrado e disputado quando, perto de cico minutos para o final, o atleta Márcio, de Franca, agrediu o armador Nezinho, de Limeira. O atleta da equipe de Limeira caiu e ficou desacordado. Na ocasião, o placar apontava 92 a 89 para Limeira.
Uma pessoa que assistia ao jogo, apontado como sendo irmão de Nezinho, invadiu a quadra e agrediu o atleta de Franca. A partir daí o que se viu foi uma confusão e troca de agressões. Os dois times decidiram, então, não retomar a partida - cujo resultado final fica sub judice e será analisado pela comissão dos Jogos Abertos.