(...) De que adianta finalizar o primeiro dos quatro
julgamentos do massacre do Carandiru mais de 20 anos depois do fato? Finalizar,
aliás, é um termo impróprio: os 23 PMs condenados vão recorrer da sentença em
liberdade. Sabe-se lá quando essa etapa vai acabar de verdade.
A resposta cabal da Justiça a esse evidente abuso deveria
ter chegado ainda na primeira metade dos anos 1990. Teria sido pedagógica para
as várias turmas de novos policiais que se formaram desde lá. Teria tirado os
culpados das ruas e da convivência com colegas. Teria livrado os inocentes de
uma carga torturante. (...)
Fonte: Vinicius Mota, “20 anos depois”, Folha de S. Paulo, Opinião,
22/4/13, p. 2.
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