(...) A recente criação de novos cargos e encargos na Câmara
dos Deputados vai na contramão da promessa de austeridade, reduzindo em cinco
vezes a "economia" anunciada antes. O número de deputados não
aumentou, mas o surgimento de novos partidos cria e diminui bancadas.
Respeito ao erário seria redistribuir as funções
gratificadas já existentes. Não são poucas: há nada menos que 10.636
secretários parlamentares nos gabinetes e 1.433 cargos de natureza especial
(CNE). A estrutura da Mesa Diretora é contemplada com 288 deles. Até os
suplentes são agraciados com 11 CNE's cada! Tal fartura explica a disputa
encarniçada por essas posições...
Também as lideranças partidárias têm aparato exagerado e
desequilibrado, indo de dois a oito servidores, para os menores dos 23 partidos
hoje representados na Câmara Federal, até os 80 a 124 dos médios e grandes. É
prudente medida de segurança que nem todos compareçam aos gabinetes ao mesmo
tempo... (...)
Fonte: Chico Alencar, Folha de S. Paulo, Opinião, 14/4/13,
p. 3 (para ler a íntegra, clique aqui – vale a pena!)
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