Sob o comando do governo, por meio de sua bancada, com apoio de alguns membros da oposição (caso do DEM), a Câmara Federal aprovou projeto que restringe o acesso de novos partidos às verbas do fundo partidário e do tempo de TV.
A medida, que num primeiro momento soa moralizadora (como de fato seria não fosse outro o interesse escondido nela), é o oposto do que se viu quando o então prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, agiu para criar um novo partido, o PSD - com promessa de apoio ao governo federal.
Agora, o alvo do projeto aprovado pelos deputados é a recém-anunciada Rede, o partido que está sendo criado pela ex-senadora Marina Silva (ex-PV) - pré-candidata a presidente em 2014.
Outro alvo é a MD, Mobilização Democrática, partido que surge da fusão do PPS e PMN - com potencial de "roubar" deputados justamente, entre outros, do PSD de Kassab (após ter sido beneficiado pelo acesso ao tempo de TV e recursos do fundo, o ex-prefeito articulou em favor da aprovação do projeto que restringe as mesmas medidas para novas siglas).
O que seria, portanto, uma ação positiva e moralizadora não passa de mero oportunismo político-eleitoral.
É democracia, mas parece golpismo.
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quinta-feira, 18 de abril de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 22:30 |
Notícias de Brasília: democracia ou golpismo?
Marcadores: Câmara Federal, deputados, eleição, política
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