Há momentos na vida em que a vida nos desafia. E o principal desafio é seguir adiante.
A vida exige que se olhe sempre para frente, mas é inevitável que tomemos como referência o que vemos no retrovisor.
Há momentos na vida em que temos um sentimento chamado saudade. É quando sentimos a dor das perdas, mas ao mesmo tempo reforçamos a certeza das boas relações vividas. Porque só se tem saudade do que foi bom.
Pessoas deixam saudade, muita saudade.
Boas pessoas deixam saudade.
Há momentos na vida em que olhamos adiante e vemos um cenário embaçado. É como se estivéssemos atravessando uma forte neblina.
Até nestes momentos, porém, tem-se a certeza de que a pista está ali, basta seguir adiante. Com cautela, mas é preciso seguir.
Naturalmente, quando a neblina se torna muito perigosa, talvez seja hora de parar e esperar. Uma parada estratégica. Não nos fará mal e não nos impedirá de chegar ao destino, apenas nos exigirá um pouco mais de tempo e paciência em troca da segurança.
Há momentos na vida em que você inevitavelmente pensa no que fez. Sente raiva, arrependimento, tristeza até. Ou então sente júbilo e alegria.
Tanto em um caso quanto em outro, tem-se uma mesma certeza: o tempo não volta. O que se fez está feito.
Há momentos na vida em que você quer celebrar. Há outros em que você simplesmente quer se aquietar.
A vida nos faz descobrir a dor da ingratidão, da indiferença, da perda - e não entendemos porque tem que ser assim.
O fato, porém, é que a vida é como é. Como a escolhemos e a trilhamos (sim, cada um faz suas escolhas...).
Poucas vezes percebemos como nossas atitudes interferem na vida dos outros (talvez se tivéssemos uma noção mais clara disto teríamos maior consciência do que fazemos ou deixamos de fazer, das dores que causamos, de como valorizamos pessoas e situações erradas e deixamos de dar valor a quem e ao que merecem).
Sim, a vida é uma grande sala de aula.
Não sei se seremos aprovados ao final do curso.
Só sei que é preciso seguir adiante...
Com as alegrias e dores que carregamos, é preciso seguir adiante...
Um dia, quem sabe, talvez a gente aprenda a viver...
Um dia, quem sabe, talvez...
quinta-feira, 4 de abril de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 15:30 |
A estrada da vida
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