Frases retiradas de reportagem da Agência Câmara sobre o arquivamento do processo disciplinar contra a deputada Jaqueline Roriz (PMN-RJ). Ela foi absolvida com 265 votos contra a cassação e 166 a favor – 20 deputados se abstiveram (para ler mais, clique aqui):
“Não encontrei uma palavra sequer dizendo que o Plenário desta Casa possa julgar alguém por falta de decoro parlamentar antes de ser parlamentar. Se não há uma lei para julgarmos uma colega, não seremos nós que vamos inventar essa lei no dia de hoje.”
Vilson Covatti (PP-RS)
“Recentemente, o Supremo Tribunal Federal rejeitou a anterioridade da Lei da Ficha Limpa, mas, nesse caso específico, se ela perdesse o mandato, isso valeria para agora? Precisamos ter uniformidade jurídica nesse País.”
Dr. Carlos Alberto (PMN-RJ)
“Foi uma vitória de um voto que não foi assumido. Os partidos não orientaram a votação e os deputados se protegeram com o voto secreto.”
Chico Alencar (PSOL-RJ)
“Isso foi um escárnio, até porque o relatório do deputado Carlos Sampaio foi contundente e as provas, explícitas.”
Ivan Valente (PSOL-SP)
“A decisão de hoje mostra que a Câmara virou as costas para a opinião pública. O papel do Legislativo é defender seu eleitor e não agir com espírito de corpo. (...) O voto sigiloso é a matriz de uma indústria de impunidade na Câmara.”
Reguffe (PDT-DF)
“Ela fez um papel de vítima, mas as vítimas reais são as pessoas que precisam de políticas públicas e não têm porque o dinheiro foi parar na bolsa de alguém. A Câmara diz que não interessa o crime, mas quando ele se deu, e isso sim é um precedente perigoso.”
Erika Kokay (PT-DF)
“Por que o Conselho de Ética vota abertamente e nós votamos de forma secreta? Temos o manto do voto secreto para absolver um deputado depois de todos os fatos analisados pelo conselho?”
Vanderlei Macris (PSDB-SP)
“Isso é muito ruim, o caso é grave e tinha materialidade. Cassando ou não cassando, a imagem da Câmara sempre será afetada.”
Lincoln Portela (PR-MG)
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