Hoje, enfrentei 700 quilômetros de estrada pelo Estado de São Paulo. Fui, a trabalho, até a divisa com o Paraná. No caminho, fiz uma parada estratégica para um café na querida Bauru, a cidade que me acolheu por quatro anos.
Como não podia deixar de ser, e também por uma questão geográfica (o campus fica nas margens da rodovia), fui até a Unesp (Universidade Estadual Paulista). Foi lá que, entre 1995 e 98, vivi alguns dos melhores anos da minha vida.
Não é a primeira vez que volto à Unesp após formado. Já estive lá outras duas ou três vezes, mas somente agora pude observar com detalhes como ela mudou e como está tudo igual, no mesmo lugar. Sim, parece paradoxal - e realmente é.
Novos prédios foram erguidos, mas os departamentos de Ciências Humanas e Comunicação Social (carinhosamente chamados pelos alunos de CHU e CSO) estão nos mesmos locais, da mesma forma.
Os laboratórios foram modernizados, mas também seguem lá, acessados pelas mesmas portas.
A biblioteca continua na ala central, mas ganhou uma nova decoração, moderna. No corredor, uma cobertura transparente. O matagal em frente virou um jardim.
O ginásio "Guilhermão" ainda é o mesmo. A área da cantina tem um piso novo e jardins (até com fonte!), mas tudo parece igual.
O mais incrível e empolgante, porém, foi observar a vida no campus. Jovens conversando nas mesas da cantina, outros nas salas-auditório que tanto cobiçávamos (quem não se lembra da sala 01?)... O clima, enfim, de universidade, de juventude, de renascimento, de futuro!
Voltar à Unesp - ainda que por poucos minutos (o suficiente para um café e um pão de queijo) - foi estimulante. Por algum momento, deu uma tremenda vontade de começar de novo.
Em tempo: uma visita assim, que despertou tantos sentimentos, não podia deixar de ter um encontro casual (como pede o protocolo) com um antigo professor. No estacionamento, enquanto apresentava a faculdade ao cinegrafista da emissora onde trabalho e contava detalhes da vida ali vivida, deparei-me com Ângelo Sottovia Aranha. Treze anos mais velho, claro, como eu; os mesmos óculos (ou o mesmo modelo, obviamente) e quase o mesmo Gurgel - agora trocado por um outro jipe - que o notabilizou (guardado com carinho, segundo ele).
Em nome do Ângelo, professor de Jornalismo Impresso, mando um abraço afetuoso a todos os professores da turma 1998.
Mando também um alô carinhoso a todos os colegas de turma (com o Vinícius Nicoletti e a Glória Vanique Costa já falei hoje, via Twitter).
PS: o título desta postagem está - e estará - para sempre gravado no meu peito. Foi presente de formatura dos meus pais. Ah, a data? 29-1-99.
1 comentários:
Seu texto me deu saudade da... Unicamp! Rss! Claro que os tempos de Unesp foram especialíssimos, mas a Unicamp é para mim "o meu lar fora de casa" - talvez como a Unesp para o resto da turma. Foi lá que descobri um mundo maior.
Bjs e até sua próxima vinda a Bauru :)
Érika - com K, ao contrário da placa. Erros acontecem.
PS: dá uma olhadinha: http://liquimix.blogspot.com/2010/02/noticias-de-uma-doutoranda.html
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