Em 2011, mais precisamente no dia 27 de junho, postei neste
blog um balanço sobre a criminalidade na região. A conclusão não deixava margem
para dúvidas: “(...) nos crimes patrimoniais (exceto
veículos), Limeira é a que apresenta os maiores índices disparadamente”.
Em 28 de agosto de 2012, registrei –
uma conclusão subjetiva, embora embasada em dados mais do que objetivos – que a política de segurança e a polícia tinham fracassado em Limeira.
Em 27 de setembro de 2013, praticamente um ano depois, fiz
um novo levantamento de dados da criminalidade e constatei que “roubos e furtos só crescem em Limeira”. Na ocasião, perguntei: “até quando?”.
Enviei o texto, em tom de cobrança, aos 21 vereadores de
Limeira. Até hoje não recebi NENHUMA resposta ou comentário.
Ao abrir a “Folha de S. Paulo” desta quarta-feira (19/2/14),
vejo que Limeira é a campeã estadual (lembre-se: são 645 cidades em São Paulo)
em furtos de veículos.
Nada diferente do que eu já vinha apontando há mais de dois
anos.
Infelizmente, nenhuma autoridade em Limeira parece se
importar com a questão. Quando muito, há uma ação pontual aqui e outra acolá,
sempre descoordenadas e desprovidas de qualquer planejamento de médio e longo
prazos.
Não se ouve nenhuma voz se erguer na Câmara Municipal,
tampouco no Executivo (isto porque o atual prefeito é delegado de carreira).
Sabe-se que segurança é um dever do Estado, mas sequer há
notícia de cobrança de investimentos e melhorias por parte de autoridades
limeirenses.
Registre-se que a chamada sociedade organizada também tem se
calado.
Todos assistindo, como também já registrei neste blog,
passivamente a escalada de violência.
Como diria o narrador esportivo Milton Leite: “Que fase!!!”
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