"El periodismo no es un acto de narcisismo , es un acto de servicio, servicio a la comunidad, servicio a los demás , servicio a la verdad."
O escritor e jornalista argentino Tomás Eloy Martínez, que morreu no último dia 31 de janeiro aos 75 anos, foi um dos profissionais mais conhecidos quando o assunto era a mistura da crônica jornalística à literatura, lembra o La Voz de Argentina.
Martínez foi o jornalista mais lido e traduzido da Argentina, e "a este ofício dedicou sua paixão", resume o El Universal. Ele começou a carreira como corretor no jornal La Gazeta de Tucumán e nos últimos tempos desempenhava a função de colunista nos jornais La Nación, El País e New York Times.
Chamado de "professor de repórteres", desempenhou um papel-chave na criação da Fundação de Novo Jornalismo Iberoamericano (FNPI, por sua sigla em espanhol), presidida por Gabriel García Márquez.
"Nos últimos tempos, os açoites que [o jornalismo] recebeu por aqueles que o negam, trouxeram-lhe um tempo difícil; ele era apaixonado pela rapidez com que internet podia circular a informação, mas ficava preocupado com a possibilidade de espalhar rumores e erros sem que ninguém contestasse. (...) mas considerava que o jornalismo podia superar esse 'sarampo' e continuar sendo, como dizia seu amigo García Márquez, o melhor trabalho do mundo", escreve Juan Cruz, do El País.
* Texto originalmente publicado no blog do Knight Center for Journalism in the Americas. A frase de abertura da postagem é de Tomás Eloy Martínez e não consta do texto original.
Em tempo: para quem tiver interesse, Martínez escreveu sobre os desafios do jornalismo (clique aqui para ler - texto em espanhol).
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 16:13 |
O adeus a uma referência do novo jornalismo latinoamericano
Marcadores: jornalismo, new journalism
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