Senadores têm
direito a plano de saúde mesmo sem fazer nenhuma contribuição. O benefício sai
do meu, do seu, do nosso bolso – do contribuinte brasileiro.
Não bastasse
isso, a assistência médica é estendida a ex-senadores (também sem nenhuma
contrapartida do bolso deles, apenas do nosso).
Não bastasse
isso mais aquilo, dependentes também têm o mesmo direito.
O benefício foi
finalmente contestado pelo Ministério Público Federal. Além de abusivo, o MPF
apontou, segundo reportagem da “Folha de S. Paulo”, que faltam “critérios
firmes para pautar os gastos com assistência à saúde”. Ou seja: senadores, ex-senadores e dependentes
gastam à vontade, inclusive “acima dos próprios limites estabelecidos".
O que diz o governo federal?
Ainda segundo a “Folha”, a União alega que o sistema “visa garantir
aos membros do Legislativo a mais completa e segura assistência possível”.
Não bastasse isso, o governo cita também que o “benefício
vitalício a ex-senadores e dependentes é mais uma forma de se garantir
condições de vida digna”.
E quanto a nós, o povo, que tal o governo ter a mesma
preocupação em “garantir condições de vida digna” e bancar “a mais completa e
segura assistência possível”?
Pode isto, Arnaldo?
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