quinta-feira, 18 de setembro de 2014 | |

Maias e incas: arte e história

Tive a oportunidade de ver recentemente na Oca, do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, a exposição “Mayas: revelação de um tempo sem fim”, a maior mostra sobre esta antiga civilização pré-colombiana já montada no Brasil.



A exposição me fez lembrar a visita que fiz em maio ao Peru. Lá, estive em dois museus – bem distintos – que retratam as 24 civilizações que formaram o país.

O Museu Larco, na capital Lima, ocupa o espaço de uma antiga fazenda erguida sobre uma huaca (espécie de local sagrado de antigas civilizações). Ele possui a maior coleção de peças pré-colombianas em cerâmica do mundo: 54 mil. O curioso é que tudo fica numa espécie de acervo técnico, que pode ser visitado normalmente.

Há também peças especiais que formam a exposição. Todas as 24 civilizações são retratadas.

   
Um outro destaque é a área destinada à arte erótica. Naturalmente, as peças chamam a atenção. Em geral, elas mostram o que se podia ou não praticar (neste último caso as figuras aparecem como caveiras – era a forma de educar usando a caveira como símbolo do pecado e da morte). Incluem-se neste item práticas como beijo na boca e masturbação.

Algumas peças serviam como depositário de esperma, a “semente da vida”.


















Já o novíssimo museu Inkariy fica no coração do Vale Sagrado, perto de Cusco. Ele retrata algumas das principais civilizações que tiveram grande influência para a formação do atual Peru, tendo culminado no império inca (a maior e mais influente de todas).

Nesse museu, chama a atenção o nível de detalhamento e a perfeição com que cenas do cotidiano dessas civilizações são reproduzidas.

Vale a pena conferir!

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