Tive a oportunidade de ver
recentemente na Oca, do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, a exposição “Mayas:
revelação de um tempo sem fim”, a maior mostra sobre esta antiga civilização
pré-colombiana já montada no Brasil.
A exposição me fez lembrar a
visita que fiz em maio ao Peru. Lá, estive em dois museus – bem distintos – que
retratam as 24 civilizações que formaram o país.
O Museu Larco, na
capital Lima, ocupa o espaço de uma antiga fazenda erguida sobre uma huaca
(espécie de local sagrado de antigas civilizações). Ele possui a maior coleção
de peças pré-colombianas em cerâmica do mundo: 54 mil. O curioso é que tudo fica numa
espécie de acervo técnico, que pode ser visitado normalmente.
Há também peças especiais que
formam a exposição. Todas as 24 civilizações são retratadas.
Um outro destaque é a área destinada à arte erótica. Naturalmente, as peças chamam a atenção. Em geral, elas mostram o que se podia ou não praticar (neste último caso as figuras aparecem como caveiras – era a forma de educar usando a caveira como símbolo do pecado e da morte). Incluem-se neste item práticas como beijo na boca e masturbação.
Algumas peças serviam como depositário de esperma, a “semente da vida”.
Já o novíssimo museu Inkariy
fica no coração do Vale Sagrado, perto de Cusco. Ele retrata algumas das
principais civilizações que tiveram grande influência para a formação do atual
Peru, tendo culminado no império inca (a maior e mais influente de todas).
Nesse museu, chama a atenção
o nível de detalhamento e a perfeição com que cenas do cotidiano dessas
civilizações são reproduzidas.
Vale a pena conferir!
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