Não sei se estou perto ou longe demais, sei apenas que sigo
em frente, vivendo dias iguais de forma diferente.
Levo comigo cada recordação, cada vivência, cada lição.
E mesmo que tudo não ande da forma que eu gostaria, saber que já não sou o
mesmo de ontem me faz perceber que valeu a pena.
Aprendi que viver é ser livre,
que ter amigos é necessário, que lutar é manter-se vivo.
Aprendi que o tempo cura, que a mágoa passa, que decepção não mata!
Que hoje é o reflexo de ontem, que os verdadeiros amigos permanecem para sempre
e que a dor fortalece.
Aprendi que sonhar não é fantasiar, que a beleza não está no que vemos e sim no
que sentimos!
Aprendi que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar a aparência.
Que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito.
Aprendi que não é preciso correr atrás da felicidade, ela está nas pequenas
coisas, e hoje, sei que posso ser e fazer o que quiser, mas a gente é aquilo
que faz, é o que vale a pena e só o que permanece…
Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares…
É o tempo da travessia… e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para
sempre, à margem de nós mesmos.
(De Fernando Teixeira de Andrade)
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