Agora é a vez da imprensa britânica, acostumada a abusos dos tabloides, ver-se na berlinda diante do inquérito Leveson. Trata-se de uma apuração sobre o trabalho da mídia que recomendou a criação de uma espécie de conselho para regular a imprensa.
Lá, como cá, o assunto desperta polêmica.
"Devemos ter cautela com qualquer tipo de legislação que tenha o potencial de afetar a liberdade de expressão e de imprensa", disse o primeiro-ministro David Cameron.
"Houve diversas vezes em que, à procura de histórias, partes da imprensa agiram como se seu próprio código, escrito por eles mesmos, simplesmente não existisse. Isso causou sofrimento e, eventualmente, arrasou a vida de pessoas inocentes, cujos direitos e liberdades foram desprezados", afirmou o lorde Leveson.
Em análise para a "Folha de S. Paulo", Nelson de Sá cita que "não chega a ser o retorno do licenciamento para jornais" (que vigorou no país até 1694), "mas a proposta de criação de um órgão regulador no Reino Unido, instituído por lei de imprensa, acionou o alarme por todo lado".
E você, o que acha: a imprensa precisa e deve ter um órgão externo de regulamentação?
PS: a fonte das frases citadas é a reportagem da "Folha de S. Paulo" cujo link pode ser acessado pela postagem.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 09:30 |
A imprensa na berlinda (na Inglaterra)
Marcadores: Imprensa, jornalismo
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