domingo, 10 de junho de 2012 | |

BR-364 a partir de Limeira

Pouca gente sabe que uma das mais extensas rodovias federais nasce em Limeira. Trata-se da BR-364, que liga São Paulo ao Acre (ou, de um modo global, o Brasil à Bolívia e ao Peru).

A esta altura, você limeirense deve estar perguntando: afinal, onde fica esta rodovia que nunca foi vista?

Na verdade, a BR-364 é a união de uma série de rodovias estaduais – no caso de Limeira, da via Anhanguera (mais precisamente a partir do km 153, seguindo pela SP-
310, a Rodovia Washington Luís).


“A estrada, que liga as cidades de Limeira (SP) a Rodrigues Alves (AC), passa ainda pelos estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Iniciada nos anos 60, é considerada uma rodovia importante para o escoamento da produção nas regiões Norte e Centro-Oeste”, descreve a Agência Câmara, órgão oficial de divulgação das ações da Câmara dos Deputados.

No trecho paulista, as condições da pista são boas. Fora de São Paulo, porém, a situação é crítica. Tanto que a rodovia é alvo frequente de comentários de parlamentares no Congresso. “É uma situação urgente”, citou a
deputada Rose de Freitas (PMDB-ES). Ela encaminhou ofício para a Presidência da República e o Ministério dos Transportes cobrando melhorias na via.

Também apontaram problemas na rodovia no trecho de Rondônia os deputados Marina Raupp (PMDB-RO), Moreira Mendes (PSD-RO) e Marcos Rogério (PDT-RO). Segundo Mendes, a BR-364 é a “estrada da morte”.

“De acordo com levantamento do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT) feito em janeiro (...), quatro dos sete trechos que compõem a BR-364 em Rondônia estão em estado de ‘atenção’, com obras em execução, buracos e até risco de erosão nos
15 km próximos à divisa com o Acre”, informa a Agência Câmara.

Em discurso no Congresso, o
deputado Padre Ton (PT-RO) também fez cobranças em relação à rodovia e destacou a importância da pista para a região. “Trata-se de uma das rodovias mais importantes para o escoamento da produção de toda a Região Norte e Centro-Oeste do país, uma vez que grande parte dos grãos produzidos na região de Sorriso e Lucas do Rio Verde, ambas no Estado do Mato Grosso, por exemplo, é exportada pela BR 364 até Porto Velho, de onde segue para os mercados asiáticos, europeus e norte-americanos por meio da Hidrovia do Madeira e do Porto de Itacoatiara, no Estado do Amazonas", diz. 

Além disso, lembra o petista, a BR-364 é a única opção de ligação, por via terrestre, entre Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima e o resto do País.

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