Além da Editora Unesp (leia postagem aqui), o Arquivo Público de São Paulo também tomou uma atitude exemplar. Em tempos de Internet e de transparência, o órgão – criado em 1721 – decidiu digitalizar e disponibilizar na rede mundial de computadores parte de seu acervo (que tem mais de 1,5 milhão de imagens, 39 mil livros e 1,2 mil jornais).
Alguns destaques do acervo digital são os projetos “Viver em São Paulo”, “Imigração em São Paulo”, “Memória da Imprensa”, “Memórias Reveladas” e “Última Hora”.
A parte reservada à imprensa traz uma seleção de jornais e revistas que “revela as facetas variadas do jornalismo brasileiro em momentos distintos da nossa história”, aponta o governo do Estado. "Os pesquisadores poderão acessar desde publicações que marcaram época, como a revista 'A Cigarra' (1914-1975) e o jornal 'Última Hora' (1951-1971), até títulos menos conhecidos, como o jornal sindical 'Notícias Gráficas' (1945-1964) e o anarquista 'La Barricata' (1912-1913)", informa - via assessoria de imprensa - o coordenador do Arquivo Público, Carlos de Almeida Prado Bacellar (leia mais aqui).
Ainda no setor referente à imprensa, é possível rever “nove títulos de jornais do século 19, num total de 1.670 páginas”. São exemplares de 1827 a 1888, “em que se destaca ‘O Farol Paulistano’ (1827-1833), o primeiro jornal impresso e editado na província de São Paulo” (leia mais aqui).
Na parte destinada à imigração, são 40 mil páginas de documentos, como os nomes de 570 imigrantes de diversas nacionalidades que se estabeleceram em Limeira e a lista de moradores da Colônia de Cascalho, hoje um bairro de Cordeirópolis (onde, aliás, viveram meus antepassados da família Piscitelli, uma das formadoras daquele núcleo, doadora de terras para a igreja e da coroa – furtada – da santa padroeira do templo local). Há também galerias de imagens e listas de bordo dos navios que trouxeram imigrantes para o Estado.
* A foto e o áudio acima são de divulgação do governo do Estado.
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