"ESTOU FARTO DO LIRISMO COMEDIDO."
Eis que de repente lembrei-me desta frase, ouvida num episódio singular ocorrido há 13 anos... (cuja teor ficará para outro momento). Foi um momento de ruptura, do qual fui mero espectador. Para mim, sinto que este momento de ruptura está cada vez mais próximo. Muito próximo (mas isto é outra história).
Há alguns dias tenho sentido vontade de escrever algo, mas ainda não havia criado coragem. Temia ser mal compreendido (como acho que serei). Contudo, chegou a hora de escrever. Um episódio ocorrido hoje no início da noite me levou a isto.
Sim, estou farto do lirismo comedido - o que, neste caso, pode-se entender como a mesquinharia o pensamento pequeno predominantes em Limeira. Opta-se meramente pelo custo ainda que em troca se tenha lixo. Para mim é isto, lixo. Não consigo entender como algumas pessoas podem se prestar a determinados papéis. Ou melhor, até consigo entender: elas servem de forma perfeita à mediocridade reinante. Mediocridade que faz com que serviços sejam prestados de forma incompetente (sim, para mim é isto, falta de competência ao custo de uns trocados).
Pois bem, as cabeças pedem incompetência, apreciam incompetência, pagam (migalhas, é verdade) pela incompetência. Enquanto essa prostituição profissional seguir, a mediocridade prevalecerá.
Não, não vou cair na provocação de ficar mencionando nomes. Até porque a questão não é pessoal, individual. Trata-se de um pensamento coletivo, de um sistema enraizado. E que ninguém pense que estou me referindo a um ou a outro. Estou me referindo a todos. Ainda não consegui vislumbrar uma só exceção. Sonhei com uma, mas a realidade se impôs.
Não, também não quero me colocar acima do bem e do mal. Estou no meio disso tudo, embora cada vez mais inconformado com o sistema medíocre que se impôs em Limeira. E seguraaaa peããooo!!!
terça-feira, 9 de setembro de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:54 |
Um grito
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