Estou puto! Triste. Para variar, aliás... Sair para almoçar com minha mãe é algo que faço com prazer. Mais que um almoço, é um momento de conversarmos, de rirmos à toa, de fazermos compras... Pois tudo isso eu só consigo realizar a cada 15 dias, nos meus sábados de folga, o que torna este momento ainda mais especial.
Hoje, minha mãe me acordou e pediu que eu levantasse e tomasse banho para nosso almoço. Enquanto isso, ela levaria minha tia embora. Segui o roteiro, animado. Escolhi uma roupa, peguei minhas coisas e pronto. Abri a porta de casa para esperá-la e ela já estava chegando. Pois desceu do carro fazendo sinal com a cabeça para que eu entrasse em casa.
No meio do caminho, ela decidira comprar uma marmita. Uma marmita! Uma, para dividirmos. E nem era a marmita do meu lugar preferido. Fiquei bravo, ela retrucou. Alegou que tinha “um monte de coisas para fazer”, lavar roupa, etc, e que tinha que viajar às 15h... Pois ela está prestes a passar uns dias fora e trocou 30 minutos de prazer com seu filho por três minutos comendo uma marmita! Sim, este foi o tempo que eu levei para comer duas colheres de arroz, uma de macarrão e uma coxinha de frango.
Realmente, eu devo ser originário de outra galáxia. Não é possível ter pensamentos tão distintos como eu tenho. Será que as pessoas nunca vão perceber como abrem mão de raros momentos felizes por causa de uma roupa para lavar, etc? Para minha mãe, poderia ser apenas mais um almoço. Para mim, que durante a semana apenas cumpro um desejo orgânico de alimentar-me, seria um momento importante. Que faço apenas a cada 15 dias.
Perdi meu sábado. Hoje, nada mais me interessa.
sábado, 27 de setembro de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 08:53 |
A revolta da marmita
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1 comentários:
Não poderia deixar este post em branco! auhasuhasuhas
Não fique triste Rodrigo, quando quiser podemos almoçar juntos, prometo deixar você escolher a marmita...asuhasuhas
Muitoo engraçado! haahahha
Beeijos ;*
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