Ontem estava conversando com um amigo sobre a decisão de ir ou não a eventos. Ele fez um comentário, eu rebati e acabou ali. Bom, nem tanto. Fiquei pensando no assunto depois. A questão é: por que sentimo-nos "obrigados" a ir a determinados lugares - apenas por uma questão de educação, conveniência ou simplesmente diplomacia - quando não estamos com vontade? Talvez a resposta seja exatamente esta: por educação, conveniência ou diplomacia.
Contudo, quando a situação envolve pessoas com quem temos certa intimidade (amigos, por exemplo), sentimo-nos livres para justificar uma eventual ausência. Não ficamos com "dor na consciência", digamos assim.
Ora, não deveria ser justamente o contrário? Por que "penalizamos" as pessoas de nossa convivência quando, na verdade, é a elas que deveríamos fazer força para prestigiar? Sinceramente, não sei.
Obviamente, nunca devemos agir por mera conveniência, educação ou diplomacia com amigos. Seria ridículo. Amigos devem ser sinceros o suficiente para vivenciar estas situações. A questão não é essa, a questão é fazer um esforço por um caráter meramente social. Afinal, é um saco ir a um lugar quando não estamos a fim, não é?
Em tempo: antes que alguém pense que se trata de um recado, esta postagem é apenas uma reflexão, nada além disso. Já vivenciei tanto uma quanto outra situação e ainda não entendo bem a razão...
quarta-feira, 10 de setembro de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 12:28 |
Ir ou não ir, eis a questão
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