Estou achando o máximo dar aula. Embora cansativa, a atividade permite que a gente se renove. Na última segunda-feira, confesso que me surpreendi com o interesse dos alunos nas discussões sobre o futuro dos jornais. Foi a segunda aula em que abordei o assunto. Pode parecer tolice, mas esta discussão está presente no dia-a-dia dos jornais - portanto, no dia-a-dia da profissão.
Confesso também que abusei da boa vontade dos alunos. Pedi que fizessem um texto quando já eram 22h10. A atividade anterior, para a qual programei 15 minutos, atrasou. E atrapalhou a atividade posterior. Os alunos reclamaram, mas se concentraram como poucas vezes. Foi interessante.
Quando a gente está na universidade, quer estudar e curtir. É justo. É importante, porém, saber que aquelas poucas horas em que passamos nos bancos escolares serão determinantes para o nosso futuro.
De minha parte, estarei plenamente satisfeito se conseguir fazer com que os alunos compreendam a importância da leitura, da pesquisa e da entrevista para uma boa reportagem.
terça-feira, 2 de setembro de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:34 |
Reflexão sobre uma aula
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