A impressão ao ver o noticiário sobre a Operação Lava Jato, cuja nova fase ganhou o sugestivo nome de “My Way”, foi a de que a República cairia. E o
PT, se possível fosse, acabaria (porque, para mim, o partido que um
dia admirei morreu faz tempo).
Se o tesoureiro petista João Vaccari Neto estava tão interessado em esclarecer as “infundadas
acusações” que vêm sendo feitas contra ele (não pela “imprensa golpista” nem
pelo “pretenso golpista juiz Sérgio Moro”, conforme blogs vermelhos, e sim por executivos
em processos de delação colhidos pela Polícia Federal e Ministério Público),
uma dúvida: por que se recusou a abrir a porta de sua casa para a PF?
Se tanto queria
esclarecer os fatos, por que precisou de um mandado coercitivo para ser levado
a depor?
Quem não deve, não teme – diz o velho ditado.
Ditados, porém, não podem nem devem servir como indício de
culpa. A todos os acusados, o benefício (legal, ademais) da dúvida e o princípio da inocência.
Mas que está cada vez mais complicado, está.
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